Lideranças tucanas se reuniram na tarde desta sexta-feira (08), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, para reunião que deliberou sobre o impedimento da presidente Dilma Rousseff.
Com discursos semelhantes, o senador e presidente nacional do partido, Aécio Neves e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, reiteraram a união da sigla em apoiar o impedimento de Dilma Rousseff.
“Essa reunião teve o sentido de trocarmos informações da gravidade da situação atual, a repercussão dessa crise na vida real das pessoas. Uma crise moral se encontra com a econômica e ambas se transformam em crise social sem precedentes na nossa historia. O PSDB, através destas lideranças, reafirma seu compromisso absoluto com a interrupção do mandato da presidente Dilma Rousseff pela via constitucional do impeachment”, defendeu Aécio.
Fernando Henrique Cardoso apontou que o momento atual exige “serenidade, firmeza e decisão” e que tudo deve ser feito dentro do que determina a Constituição. “Há uma indignação da população brasileira pelo desmonte do Governo, pela corrupção ter´rivel que foi organizada no Brasil e friso: organizada a responsabilidades que são políticas de partidos e pessoas. Chegou a hora de dar um basta nisso tudo”, disse.
O governador de SP, Geraldo Alckmin, afirmou que o País vive um momento grave e um quadro político de extrema gravidade, que precisa ser abreviado. “Estamos do lado da mudança para ajudar o País a passar por esse período de grande dificuldade”, disse após a reunião, em entrevista coletiva.
Segundo Aécio Neves, 100% do PSDB apoia o afastamento da presidente da República e as lideranças do partido agora conversam com lideranças indecisas. “Para dizer que o que está em jogo não é o projeto do partido A ou B, é o País (…) O PSDB não é beneficiário, enquanto partido político, dessa solução, mas todos nós convergimos para ela pela necessiadde, pela urgência da solução desse impasse”, acrescentou o senador.
Além de Alckmin, Aécio e FHC, compareceram à reunião os tucanos: José Serra, Aloysio Nunes, Beto Richa, Antônio Imbassahy, Pedro Taques, Miguel Haddad, Silvio Torres e Samuel Moreira.