Engenheiros do Metrô recuam e não aderem à greve no transporte público

Paralisação acontece nesta terça-feira e afeta as linhas do Metrô e da CPTM na Grande São Paulo; Justiça prevê multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento de determinações judiciais

  • Por Jovem Pan
  • 03/10/2023 09h13 - Atualizado em 03/10/2023 09h14
ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO Metroviários, ferroviários e funcionários da Sabesp realizaram assembleia na noite desta segunda-feira Funcionários lutam contra a privatização do Metrô, da CPTM e da Sabesp

Os engenheiros do Metrô de São Paulo recuaram e decidiram não participar da greve que acontece nesta terça-feira, 3, na cidade de São Paulo. A decisão foi tomada pelo grupo na noite desta segunda-feira, 2. Em comunicado emitido após uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, que indeferiu um recurso contra a decisão tomada pelo Sindicato dos Metroviários. No mesmo documento, a liminar estendeu os efeitos da decisão ao Sindicato dos Engenheiros do Estado, incluindo pagamento de multa diária de R$ 500 mil. A entidade comunicou a decisão à direção do Metrô na noite de segunda. Participam da greve desta terça funcionários da CPTM, do Metrô e da Sabesp. No momento, as linhas do Metrô estão paralisadas e algumas da CPTM operam de maneira parcial. A Justiça proibiu a liberação das catracas, alegando “alto risco de tumultos e acidentes graves nas estações”. Na semana passada, o TRT determinou que os serviços deveriam operar com 100% da capacidade nos horários de pico e 80% nos demais períodos, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.

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