Estado do Rio de Janeiro tem um celular roubado a cada 10 minutos
Na capital, uma modalidade de crime conhecida como ‘pescaria’ se tornou comum: criminosos aproveitam a distração de pessoas que utilizam seus smartphones dentro de carros, vans ou transportes públicos
O Estado do Rio de Janeiro registrou um aumento significativo nos casos de roubos e furtos de celulares nos primeiros seis meses de 2024. Segundo dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), um celular é roubado ou furtado a cada 10 minutos. No total, foram aproximadamente 18.800 roubos de celulares, representando um crescimento de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, os furtos de aparelhos celulares superaram os 10 mil casos, um aumento de 20% em comparação ao primeiro semestre de 2023. Em junho, 4.500 aparelhos celulares foram roubados ou furtados nos mais de 90 municípios. Esses números podem ser ainda maiores, pois muitas vítimas não registram ocorrência nas delegacias. Na capital, uma modalidade de crime conhecida como “pescaria de celular” tem se tornado cada vez mais comum. Criminosos aproveitam a distração de pessoas que utilizam seus smartphones dentro de carros, vans ou transportes públicos para roubar os aparelhos através das frestas das janelas.
O ISP, órgão vinculado às forças de segurança pública do estado, alerta para a necessidade de medidas mais eficazes no combate a esses crimes. A subnotificação dos casos dificulta a elaboração de estratégias de segurança mais precisas. A população é orientada a registrar todas as ocorrências para que as autoridades possam ter um panorama mais realista da situação e, assim, desenvolver ações mais efetivas para conter a criminalidade. A crescente incidência desses crimes tem gerado preocupação entre os moradores e autoridades locais. A sensação de insegurança aumenta, e a população busca alternativas para se proteger, como o uso de aplicativos de rastreamento e seguros para celulares. No entanto, especialistas afirmam que essas medidas individuais não são suficientes e que é necessário um esforço conjunto entre governo, polícia e sociedade para enfrentar o problema de forma mais abrangente e eficaz.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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