Após ficar em estado grave, estudante picado por naja recebe alta

Em nota enviada à Jovem Pan, a assessoria informou que o estudante deixou o hospital no início desta tarde; ele chegou a ser transferido para UTI na última semana

  • Por Rafaela Lara
  • 13/07/2020 16h20 - Atualizado em 13/07/2020 16h24
Ivan Mattos / Zoológico DF A naja foi apreendida após picar um estudante de veterinária

O estudante de medicina veterinária, Pedro Henrique Santos Krambeck, de 22 anos, que foi picado por uma cobra naja na última segunda, deixou o hospital Maria Auxiliadora, no Distrito Federal, no início da tarde desta segunda-feira (13).

A assessoria de imprensa do hospital informou, em nota enviada à Jovem Pan, que a família não autorizou a divulgação de boletim sobre o atual estado de saúde do estudante. Após ter sido picado pela cobra, Krambeck ficou em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a naja tem origem na Ásia e na África e o animal apreendido na última quarta nas proximidades de um shopping de Brasília, não tem registro no Brasil. O veneno liberado pela naja durante o ataque pode matar – o Brasil não produz soro imunizante contra a picada.

Além da naja que picou o estudante, outras 16 cobras foram encaminhadas ao Ibama na última semana. “O órgão lavrou uma multa de R$ 2 mil em nome do estudante por se tratar de animal que teve entrada não autorizada no país”, diz o Ibama. Entre as demais cobras apreendidas em um sítio localizado na capital federal, estão “corn snakes, jibóia, periquitamboias e cascavel”, que teriam sofrido maus-tratos. O Ibama e a Polícia Civil do DF apuram o caso.

Na última quarta, o Zoológico de Brasília registrou imagens da cobra, que passou por uma avaliação inicial e está em um recinto com ambientação adequada dentro da instituição.

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