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Ex-ministro Geddel Vieira Lima é preso pela PF

O ex-ministro da Secretaria de Governo,

O ex-ministro de Michel Temer Geddel Vieira Lima, que ocupou a Secretaria de Governo, foi preso preventivamente nesta segunda-feira (3) na Operação Cui Bono da Polícia Federal. De acordo com o Ministério Público Federal, ele agiu para atrapalhar investigações da Polícia.

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Para a prisão do ex-ministro, o MPF se baseia nos depoimentos do doleiro Lúcio FUnaro, o empresário Joesley Batista e do diretor da J&F Francisco de Assis e Silva.

Ainda de acordo com os delatores, o objetivo de Geddel seria evitar que o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, e Funaro firmassem um acordo com o MPF. E teria agido para garantir vantagens indevidas a ambos. Além de “monitorar” o comportamento do doleiro para “constrangê-lo” a não fechar o acordo.

O documento do Ministério Público cita mensagens enviadas entre os meses de maio e junho por Geddel à esposa de Lúcio Funaro. Tais provas, entregues pelo doleiro à polícia, mostra o ex-ministro, identificado como “carainho”, perguntando à mulher de Funaro sobre a disposição dele em se tornar colaborador do MPF.

No último mês, ele colocou seu passaporte e sigilo bancário à disposição do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, para se antecipar a um possível pedido de prisão.

No último dia 12 de junho, Geddel apresentou uma petição que citava uma notícia veiculada pelo O Globo que afirmava que o ex-ministro seria “o próximo alvo do Ministério Público”, além de inserir uma imagem de uma nota do O Antagonista, que repercutia a informação com o título: “O próximo preso”.

“Excelência, com as devidas e necessárias licenças, este peticionário tem certeza de que as decisões desse Supremo Tribunal Federal, assim como requerimentos do Ministério Público Federal, não são (e jamais serão) pautadas em especulações da imprensa”, escreveu o advogado de Geddel, Gamil Föppel, na peça.

Além disso, ex-ministro de Temer pediu que não se pesasse contra ele o fato de não ter se pronunciado durante um depoimento prestado em 8 de junho.

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