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Ex-presidente do Metrô-SP e construtoras são multadas em R$ 240 mi por cratera que matou 7

16/01/2007 Brasil, São Paulo, SP. Bombeiros retiram o corpo de uma vítima que estava no microônibus soterrado com o desabamento das obras da estação do metrô, em Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

A antiga cúpula do Metrô de São Paulo e as construtoras responsáveis pela obra da Linha 4 Amarela foram condenadas em ação de improbidade após acidente fatal em 2007. Sete pessoas morreram na Marginal Pinheiros, zona oeste da cidade. A multa totaliza quase R$ 240 milhões e deve ser paga solidariamente por todos os réus. Os condenados incluem ex-dirigentes do Metrô e engenheiros responsáveis pela obra, além das empresas do consórcio envolvidas. Entre eles está Luiz Carlos Frayze David, então presidente do Metrô. Cabe recurso.

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Algumas das construtoras, como Camargo Corrêa, Odebrecht e Queiroz Galvão, não comentaram a decisão, enquanto o advogado representando todas as empresas anunciou que irá recorrer. Os ex-funcionários do Metrô negaram culpa consciente no processo. A nova Lei de Improbidade, em vigor desde 2021, exige prova de dolo para condenação. O acidente ocorreu devido ao desmoronamento do canteiro de obras, resultando em sete mortes e danos extensivos. O juiz destacou que os responsáveis tinham conhecimento dos riscos, mas não tomaram medidas adequadas.

A multa inclui ressarcimento ao Metrô, compensação por danos morais coletivos e indenização pelo congestionamento causado. Além da multa, a sentença prevê suspensão de direitos políticos, perda de função pública e proibição de contratar com o poder público por até cinco anos para os envolvidos.

Foram condenados:

*Com informações do Estadão Conteúdo

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