Fachin abre inquérito para apurar se Cunha comprou votos na Câmara

  • Por Jovem Pan
  • 18/11/2019 15h30
José Cruz / Agência Brasil O ex-deputado Eduardo Cunha, preso em 2016 na Operação Lava Jato

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin determinou a abertura de um inquérito para apurar se o ex-deputado federal Eduardo Cunha comprou votos de parlamentares para se eleger presidente da Câmara. A informação é da TV Globo.

Segundo a emissora, a decisão foi assinada por Fachin — relator da Operação Lava Jato no STF — na semana passada e, nesta segunda-feira (18), deve ser encaminhada ao presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, para que decida sobre a relatoria.

As possíveis irregularidades na eleição foram reveladas na delação premiada do ex-executivo da J&F Ricardo Saud.

Cunha está preso desde 2016 por ordem do então juiz Sergio Moro. Atualmente, cumpre pena no presídio de Bangu, no Rio de Janeiro.

Além dele, o inquérito envolve outros 17 políticos. Três deles são atuais deputados federais: Carlos Bezerra (MDB-MT), Mauro Lopes (MDB-MG) e José Priante (MDB-PA). Outros 14 não tinham foro no cometimento dos supostos crimes ou que tinham cargos diferentes do que exercem agora: Newton Cardoso Júnior, Soraya Santos, Vital do Rêgo, Fernando Jordão, Geraldo Pereira, Manoel Júnior, Marçal Filho, Henrique Alves, Leonardo Quintão, Saraiva Felipe, João Magalhães, Toninho Andrade, Alexandre Santos e Sandro Mabel.

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