FHC é “líder não oficial” da oposição, diz revista britânica

  • Por Agência Estado
  • 10/11/2015 16h28
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SÃO PAULO, SP, 21.10.2015: FERNANDO-HENRIQUE - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso durante palestra no Gartner Symposium/ITxpo 2015, o maior e mais importante evento mundial do Gartner, para executivos de tecnologia e CEOs. O tema da palestra é "O Brasil e o Atual Cenário Mundial". (Foto: Diego Padgurschi/Folhapress) Diego Padgurschi/Folhapress Fernando Henrique Cardoso - FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vive o renascimento de sua reputação, na avaliação da revista britânica “The Economist” em reportagem divulgada pelas redes sociais da publicação nesta terça-feira, 10. Segundo a revista, no momento em que o País vive “o que pode ser sua pior crise desde a recessão de 1930”, o papel do tucano como pensador é “mais importante do que nunca”.

Em conversa com a publicação na sede de seu instituto em São Paulo, a propósito do lançamento do primeiro volume de “Diários da Presidência” e do livro “A Miséria da Política – Crônicas do Lulopetismo e outros Escritos”, FHC admitiu desfrutar atualmente de uma “grande influência política e intelectual”, mas descartou qualquer ambição política. Ainda assim, o tucano é classificado pela reportagem como o “líder não oficial da oposição”.

A revista cita ainda as investigações da Operação Lava Jato sobre o esquema de corrupção na Petrobras. Segundo a reportagem, “enquanto a força-tarefa está cada vez mais perto de Lula, FHC é visto com respeito como um “velho estadista”. Apesar disso, a Economist diz que o PSDB não soube tirar proveito da queda de popularidade do governo Dilma Rousseff e que, para os críticos do ex-presidente, ele teria falhado em estimular uma renovação no partido. Para FHC, o ponto fundamental é que o Brasil precisaria de “um novo foco e um novo líder”.

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