Furto de celulares em arrastão na Paulista foi combinado pelo WhatsApp

Três rapazes de idades entre 18 e 19 anos foram presos e um adolescente de 13 anos foi apreendido

  • Por Jovem Pan
  • 20/01/2020 16h59 - Atualizado em 21/01/2020 08h31
Cristiano Souza/Google Maps avenida-paulista Aos domingos, a Paulista fica aberta para pedestres e fechada para carros das 10h às 18h

O delegado Júlio Geraldo do 78º Distrito Policial informou que o arrastão ocorrido na Avenida Paulista na tarde do último domingo (19) foi combinado pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. De acordo com o portal G1, a suspeita é que entre 10 e 20 jovens, estudantes ou desempregados, participem deste grupo.

Três rapazes de idades entre 18 e 19 anos foram presos e um adolescente de 13 anos foi apreendido, suspeitos de furtar vários celulares. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, nove pessoas compareceram ao 78º Distrito Policial (Jardins) e relataram que passeavam pela Paulista quando foram abordadas por um grupo que levou pertences.

O delegado disse que os furtos são comuns na avenida, mas que essa ocorrência foi um “ponto fora da curva”.

O caso foi registrado como furto, associação criminosa e ato infracional. O adolescente foi liberado para o responsável e os maiores encaminhados para audiência de custódia, que deve acontecer nesta segunda-feira (20).

Paulista Aberta

Aos domingos e feriados, a Avenida Paulista é uma das principais áreas de lazer da capital e atrai uma multidão de pessoas. A via fica aberta para pedestres e fechada para carros das 10h às 18h.

A Associação Paulista Viva, que trabalha pela “melhoria da qualidade de vida, preservação, segurança e valorização da região”, afirmou por meio de nota que é a favor do projeto Ruas Abertas, mas criticou a presença da Prefeitura. Através do presidente Livio Giosa, elencou os seguintes pontos:

  • Não há fiscalização permanente e sistemática sobre os ambulantes.
  • Não há nenhuma ordenação quanto às manifestações culturais que são expressivas e fundamentais no conceito de “Ruas Abertas”.
  • Não há nenhuma aplicação de repressão aos ambulantes de bebidas alcoólicas que proliferam a tarde.
  • Não há nenhuma atenção quanto às pessoas em “situação de rua” que vivem na avenida, sem nenhuma “porta de saída” adequada.
  • Foram verificadas e apontadas diversas barracas de ambulantes que vendem drogas descaradamente, sem nenhuma repressão municipal e policial.
  • Os moradores da Av. Paulista têm apontado inconvenientes de barulho acima de qualquer condição suportável durante todo o domingo, sem nenhuma intervenção por parte das autoridades municipais.

A Associação pede que, tanto a Polícia Militar quanto a Guarda Metropolitana, implementem “suas presenças físicas, de modo a aumentar a sensação de segurança preventiva à população”.

“Cumpre salientar, que, em agosto de 2019, a Associação Paulista Viva entregou à Policia Militar 20 bikes preparadas para a ação de prevenção de segurança na Avenida Paulista”, finalizou.

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