Gerente de agência bancária e namorada são presos suspeitos de furtar quase R$ 100 mil de clientes em GO

Homem se aproveitava do cargo de gerente para verificar a existência de contas sem movimentações recentes

  • Por Jovem Pan
  • 02/11/2023 19h24
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Divulgação/Polícia Civil Itens apreendidos durante ação na casa de um dos suspeitos em GO Itens apreendidos durante ação na casa de um dos suspeitos em GO

Um gerente de uma agência bancária, de 22 anos, e a namorada dele, de 19, foram presos suspeitos de furtar dinheiro de clientes em Anápolis-GO, a 55 km de Goiânia. A prisão foi efetuada nesta quarta-feira, 1º, pela equipe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Gref) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). De acordo com as investigações, a dupla é investigada por furtar R$ 92 mil de correntistas. Os crimes eram cometidos, pelo menos, desde maio. Segundo a Polícia Civil, o gerente admitiu envolvimento com o tráfico de drogas. Os agentes encontraram droga ao lado de três ao lado de três abalanças de precisão e embalagens próprias para a venda. O suspeito também foi autuado pelo crime de tráfico de drogas. Ainda segundo a corporação, o suspeito se aproveitava do cargo de gerente para verificar a existência de contas sem movimentações recentes. Acreditando que as transações passariam desapercebidas, o homem efetuava as operações criminosas em benefício de contas bancárias de amigos e de sua namorada. Isso incluía saques, transferências e até a tomada de empréstimos consignados não autorizados. O suspeito foi preso quando retornava de suas férias. Segundo a polícia, ele efetuou movimentações no valor de R$ 8 mil. A quantia foi furtada da conta de um cliente que, quando questionado por outro funcionário do banco, informou não reconhecer a transação. O casal foi autuado pela prática dos crimes de associação criminosa e furtos qualificados pelo abuso de confiança, mediante fraudes em sistemas informáticos. Se condenados, ambos podem pegar pena de até 11 anos de prisão. O gerente incorreu, ainda, no crime de tráfico de drogas, cuja pena pode chegar a 15 anos de reclusão. A identidade do casal não foi revelada e, por isso, a reportagem não localizou a defesa dos investigados. O espaço segue aberto para manifestação.

 

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