Governo brasileiro anuncia abertura de mercados para o agronegócio

Desde o início de 2023, foram 71 novas oportunidades nas Américas, Ásia, África, Oceania e Europa

  • Por da Redação
  • 28/11/2023 19h25
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Franck Barske/Pixabay trator jogando fertilizante em plantação Exportações do agronegócio brasileiro entre janeiro e outubro deste ano alcançaram a marca recorde de US$ 139,58 bilhões

O governo brasileiro divulgou hoje a abertura de seis novos mercados para o agronegócio do país. A Colômbia agora importará farinha e óleo de peixe para alimentação animal, enquanto o Japão abrirá suas portas para carnes enlatadas bovina e suína, além de extratos de carne bovina e suína. Essa abertura de mercado é importante para o setor exportador de farinha e óleo de peixe brasileiro, já que a Colômbia é o terceiro maior mercado para esses produtos. Estima-se que os gastos com alimentos, brinquedos e roupas para animais de estimação na Colômbia cheguem a US$ 5 bilhões neste ano. No caso japonês, essa abertura de mercado é significativa para o setor exportador de carne bovina e suína do Brasil. O mercado japonês estava fechado há oito anos e a expectativa é que as exportações sejam retomadas gradualmente a partir de 2024. Desde o início de 2023, o agronegócio brasileiro já conquistou a abertura de 71 mercados em diferentes regiões do mundo, incluindo Américas, Ásia, África, Oceania e Europa.

As exportações do agronegócio brasileiro entre janeiro e outubro deste ano alcançaram a marca recorde de US$ 139,58 bilhões. A Ásia foi o principal destino, com US$ 74,60 bilhões, seguida pela União Europeia, com US$ 18,43 bilhões. A China se destacou como o país que mais importou produtos agropecuários brasileiros, totalizando US$ 51,10 bilhões em exportações. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Roberto Perosa, ressaltou a importância dessas novas aberturas de mercado para o crescimento do agronegócio brasileiro. Ele destacou que o governo federal pretende estimular os produtores a aumentarem sua produção nos próximos dez anos, o que resultará em mais empregos, renda e contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB) do país.

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