Governo pede retirada de urgência na tramitação da reforma tributária

Mensagem foi encaminhada ao Congresso e registrada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, 4; com a urgência, o tema trancaria a pauta e não permitiria votações de outros projetos de lei

  • Por Jovem Pan
  • 04/09/2020 12h36 - Atualizado em 04/09/2020 12h37
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Edu Chaves/Estadão Conteúdo Ministro Paulo Guedes O ministro da Economia, Paulo Guedes

O presidente da República, Jair Bolsonaro, pediu ao Congresso Nacional que cancele o pedido de urgência feito ao Legislativo para a tramitação do projeto de lei que unifica o PIS/Cofins na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), a primeira etapa da reforma tributária enviada ao Congresso. Com a urgência, o projeto trancaria a pauta de plenário da Câmara a partir de segunda-feira, 7. Ou seja, os deputados não poderiam mais votar outros projetos de lei até que essa parte da reforma tributária fosse deliberada. Nesta sexta, porém, o governo retirou o pedido de urgência em mensagem enviada ao Congresso e publicada em edição extra do Diário Oficial que circula pela manhã.

O projeto de lei com essa primeira etapa da reforma tributária foi enviado ao Congresso no dia 21 de julho. No mesmo dia, o governo solicitou que fosse atribuído ao projeto o regime de urgência. Nesta quinta, o governo enviou ao Congresso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa, que flexibiliza as regras de contratação e demissão de futuros servidores, mas blinda os atuais funcionários de mudanças em suas carreiras. Ainda nesta quinta, o presidente da Comissão Mista do Congresso que analisa a reforma tributária, senador Roberto Rocha (PSDB), afirmou que o cronograma desta reforma já estava na reta final e pretendia votar o tema antes do feriado de 12 de outubro.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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