Empresas não poderão comprar vacinas para imunizar funcionários

Em reunião com a Fiesp, ministros afirmaram que a vacinação será centralizada pela União e que ‘ninguém ficará para trás’

  • Por Jovem Pan
  • 14/01/2021 12h04 - Atualizado em 14/01/2021 12h15
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Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo Prédio da Fiesp O encontro reuniu cerca de 50 CEOs e acionistas dos principais grupos empresariais privados do país

O Conselho Superior Diálogo pelo Brasil da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) se reuniu na manhã de quarta-feira, 14, com representantes do governo federal para discutir o plano de vacinação nacional contra a Covid-19. Estavam presentes o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, estava em Manaus para discutir as ações de enfrentamento ao coronavírus no Amazonas, um dos estados mais afetados pela pandemia nos últimos meses. O encontro reuniu cerca de 50 CEOs e acionistas dos principais grupos empresariais privados do país.

O ministro Braga Netto enfatizou que “ninguém ficará para trás” e que o governo já está preparado para iniciar a vacinação no país. Os representantes do governo também afirmaram que não será permitida a compra de vacinas contra Covid-19 por parte das empresas para a imunização de funcionários e que vacinação será centralizada no governo federal. “O planejamento está todo pronto, a vacinação começa assim que tivermos liberação da Anvisa, e não vão faltar insumos. Vale lembrar que o Brasil é o terceiro maior produtor de seringas do mundo”, disse Braga Netto. Segundo Paulo Skaf, presidente da Fiesp, os empresários do setor privado se colocaram à disposição governo federal para auxiliar na campanha de vacinação contra a doença.

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