Governo quer concluir votação da reforma da Previdência na comissão até quinta (4)

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/05/2017 08h11
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Vinte e um alunos da Escola de Educação Especial Primavera, no Tarumã, receberam na manhã desta terça-feira (02) a carteira de trabalho. Foto: Valdecir Galor/SMCS Valdecir Galor/SMCS Desemprego

Em reunião neste domingo (1) com o presidente Michel Temer e ministros no Palácio do Alvorada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), definiu que não realizará votações no plenário da Casa na quarta-feira (3) para acelerar a apreciação da reforma da Previdência na comissão especial que analisa a matéria. O governo quer concluir a votação da proposta no colegiado ainda nesta semana, para evitar que o relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), acabe cedendo à pressão de diversas categorias por mudanças no parecer. 

– A discussão na comissão especial deve ser encerrada nesta terça-feira (2). Com isso, a votação no colegiado poderá começar no dia seguinte. A ideia do governo é acelerar os trâmites na quarta-feira, para que a votação possa ser concluída até a quinta-feira (4). Caso o presidente da Câmara abrisse a ordem do dia no plenário da Casa, a votação da reforma na comissão especial teria de ser interrompida, o que poderia atrasar o calendário.

Embora o governo diga que quer votar a matéria na comissão nesta semana, líderes de partidos da base aliada dizem que a previsão “mais realista” é só concluir a votação na semana que vem. Eles argumentam que precisam de mais tempo para negociar o texto. O argumento é que o relatório de Oliveira Maia tem de ser o mais amarrado possível, para evitar que deputados da base aliada apresentem emendas ou votem a favor de emendas da oposição no plenário, desconfigurando os eixos da reforma. 

Além de Maia e de Temer, participaram da reunião no Alvorada os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles; da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco; da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy; e da Educação, Mendonça Filho. Os líderes do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), também estiveram presentes no encontro, assim como o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI).

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