Jovem Pan
Publicidade

Governo do RJ intensifica ações contra crimes ambientais

Prefeitura inicia trabalhos de demolição de dois prédios no condomínio Figueiras do Itanhangá, em Muzema, no Rio de Janeiro.

A Polícia Militar (PM) e a Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro têm realizado ações conjuntas contra os crimes ambientais montados por uma rede sofisticada de organizações criminosas.

Publicidade
Publicidade

As milícias desmatam áreas de Mata Atlântica para a construção de imóveis irregulares, vendidos a preços mais baixos, sem habite-se e nenhuma infraestrutura, em empreendimentos que colocam a vida dos moradores em risco.

O secretário da PM, coronel Rogério Figueiredo, disse que criminosos continuam atuando no tráfico de animais silvestres, na destruição de florestas nativas, para a venda de madeira ou produção de carvão, e na extração ilegal de areia, saibro e granito. “Mas expandiram suas atividades para abastecer também empresas clandestinas que operam na área de construção civil e que, direta ou indiretamente, fortalecem quadrilhas especializadas em crimes financeiros, responsáveis pelo fomento a redes de corrupção, do tráfico de armas e do tráfico de drogas”, afirmou.

Para a secretária estadual do Ambiente e Sustentabilidade, Ana Lúcia Santoro, investir em fiscalização é uma necessidade latente para a gestão ambiental nos dias atuais. Segundo ela, a fiscalização e o controle de ilegalidades são princípios inegociáveis e prioridades para a secretaria.

“Desde o começo do ano, a Superintendência Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Sicca) realiza operações em todo o estado para coibir irregularidades. A Polícia Militar, por meio do Comando de Polícia Ambiental, atua lado a lado conosco para o sucesso desse desafio que, só neste ano, deflagrou 45 operações de grande porte para coibir crimes ambientais, com o apoio das forças de segurança do estado”, disse a secretária.

 Números
Os resultados obtidos são 48 demolições em áreas de preservação, 71 medidas administrativas de crimes ambientais expedidas, 82 prisões e destruição de 352 lotes irregulares e quatro poços artesianos ilegais, além das apreensões de 21 máquinas escavadeiras, 20 caminhões, duas motosserras, duas ceifadeiras, 31 animais, duas traineiras, 10,5 toneladas de peixes e 15 fornos de carvão demolidos.

Esta semana, o Comando de Polícia Ambiental da PM e a Sicca receberam 10 novas viaturas equipadas, além de 350 coletes camuflados e 700 uniformes completos que serão usados em operações de repressão a crimes ambientais. Os recursos são do Fundo da Mata Atlântica.

*Com Agência Brasil

Publicidade
Publicidade