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Governo vai retomar concessões e licitar três ferrovias até ano que vem, diz ministro

DF - BOLSONARO/TRANSIÇÃO/MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA - POLÍTICA - O engenheiro Tarcísio Gomes de Freitas, futuro ministro da Infraestrutura, chega ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília (DF), nesta quinta-feira (29), onde funciona o gabinete de transição para a gestão do presidente eleito, Jair Bolsonaro. 29/11/2018 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou em vídeo publicado neste domingo (20) no Twitter que o governo do presidente Jair Bolsonaro vai retomar concessões de ferrovias e prometeu realizar três licitações até 2020.

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O programa, conforme ele, será “ambicioso, mas possível”, e permitirá que o setor ferroviário dobre a participação na matriz de transporte brasileira até 2025, saindo dos atuais 15% para algo entre 29% e 30% em um período de oito anos.

A primeira concessão, segundo ele, será realizada já em março com a licitação da ferrovia Norte-Sul, que vai ligar Porto Nacional (TO) à Estrela do D’Oeste (SP), unindo Porto do Itaqui (MA) ao porto da cidade de Santos (SP).

As outras duas concessões serão a ferrovia de integração Oeste-Leste na Bahia, que vai ligar Caetité ao Porto de Ilhéus, e ainda a Ferrogrão, no Mato Grosso. “Vamos ter uma grande espinha dorsal ferroviária. Isso vai ser transformador para o País.”

A mensagem de Freitas foi compartilhada, na mesma rede social, pelo presidente Bolsonaro que exaltou a formação e a experiência militar do ministro. Tarcísio Gomes de Freitas estudou na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).

Freitas anunciou ainda que o governo fará a prorrogação antecipada dos contratos de concessão e vai usar as outorgas – antecipação da receita futura dos licitantes – para a construção de novos trechos. A primeira que utilizará este modelo será a Ferrovia da Integração do Centro-Oeste, que vai ligar Água Boa (MT) a Campinorte (GO).

“Vamos impulsionar área de influência que representa 16 milhões de toneladas no Vale do Araguaia. Vai ter impacto forte no frete e gerar competição entre eixos importantes. É tirar caminho das rodovias e diminuir o custo Brasil”, conclui o ministro.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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