Greve do Metrô e da CPTM em SP deixa ônibus lotados e causa congestionamento de 630 km

Pico foi registrado por volta das 8h, ficando 50 km acima da média para o horário, de acordo com os dados da Companhia de Engenharia ao Tráfego

  • Por Jovem Pan
  • 28/11/2023 11h42 - Atualizado em 28/11/2023 11h51
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RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Trânsito carregado em São Paulo Trânsito carregado em São Paulo

A cidade de São Paulo registrou na manhã desta terça-feira, 28, 630 km de lentidão. O pico foi registrado por volta das 8h, ficando 50 km acima da média para o horário. A média, de acordo com a CET (Companhia de Engenharia ao Tráfego), costuma chegar a 573 km. Às 8h, a zona leste registrava 191 km de lentidão, a zona sul 188 km, a oeste 115 km, a norte apresentava 83 km, e a região central contabilizava 42 km, segundo dados da CET. Por conta da greve dos trabalhadores do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), a Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos durante o todo o dia. O ato também reúne trabalhadores da Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado), professores da rede pública e de servidores da Fundação Casa. A paralisação dos trabalhadores ocorre em protesto contra as privatizações do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Quem depende dos ônibus, também teve problemas. É o caso Marcos Paulo Lozano Cunha, gerente de uma concessionária de automóveis. Ele conta que nem sequer dava para usar o celular durante a viagem. “Peguei ônibus na estação Sacomã e só consegui entrar na terceira leva. Todo mundo espremido, mal dava para respirar. Teve um rapaz que tentou mexer no celular e foi xingado”, relata. Pelo X, antigo Twitter, uma internauta publicou uma foto de uma fila na porta de um coletivo. “Por apenas R$ 4,40 você pode ter uma experiência de se sentir esmagada”, ironizou.

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