‘Há uma visão clara de que se trata de uma execução’, diz Dino sobre mortes em quiosque no RJ

Ministro da Justiça e Segurança Pública explicou parceria com a Polícia Federal na investigação do caso e afirmou que há ‘duas ou três linhas’ de apuração sobre circunstâncias do crime

  • Por Jovem Pan
  • 05/10/2023 16h54 - Atualizado em 05/10/2023 16h54
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Reprodução/Ministério da Justiça e Segurança Pública Flavio Dino durante entrevista coletiva na Bahia Flavio Dino afirmou que existem duas ou três linhas de investigações sobre assassinatos de médicos no Rio de Janeiro

Durante entrevista coletiva na Bahia, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, afirmou que o assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, se trata de uma execução. Dino ressaltou que a parceria entre a PF (Polícia Federal) com a Polícia Civil na investigação do caso, destacando que há duas ou três linhas de apuração sobre as circunstâncias do crime. “A PF, desde as primeiras horas após o crime, está agindo. Conversei com o Cláudio Castro (governador do Rio de Janeiro) e estabelecemos essa parceria. A Polícia Civil detém o inquérito e a PF está colaborando com sua inteligência e investigação. Há uma visão clara de que se trata de uma execução e não de um crime patrimonial. Pela própria dinâmica isso fica bem evidenciado”, afirmou o ministro. O caso ocorreu na madrugada desta quinta-feira, 5. As vítimas estavam no quiosque quando foram surpreendidas por criminosos armados, vestidos de preto, que pararam o carro em frente ao estabelecimento e efetuaram os disparos. Três morreram: Marcos Andrade Corsato, de 62 anos, Perseu Ribeiro Almeida, 33, e Diego Ralf Bomfim, 35. Este último é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Daniel Sonnewend Proença, 32, levou mais de três tiros, mas sobreviveu e está no Hospital Municipal Lourenço Jorge. Ele deve ser transferido para uma unidade particular.

Segundo o ministro, a polícia trabalha com duas ou três hipóteses. Dino não deu detalhes sobre quais são as linhas percorridas pelos investigadores, mas adiantou que há indicações “que pode conduzir a configuração da materialidade da autoria do delito”. “Há duas ou três linhas de investigação que estão sendo percorridas. Estão firmes junto com a Polícia Civil na convicção que vão elucidar esse crime. Há indicações que podem conduzir a configuração da materialidade da autoria do delito. Não podemos adiantar investigações. Esse e outros crimes estão sendo investigados. Jamais banalizamos a perda da vida humana”, concluiu.

 

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