‘Há uma visão clara de que se trata de uma execução’, diz Dino sobre mortes em quiosque no RJ
Ministro da Justiça e Segurança Pública explicou parceria com a Polícia Federal na investigação do caso e afirmou que há ‘duas ou três linhas’ de apuração sobre circunstâncias do crime
Durante entrevista coletiva na Bahia, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, afirmou que o assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, se trata de uma execução. Dino ressaltou que a parceria entre a PF (Polícia Federal) com a Polícia Civil na investigação do caso, destacando que há duas ou três linhas de apuração sobre as circunstâncias do crime. “A PF, desde as primeiras horas após o crime, está agindo. Conversei com o Cláudio Castro (governador do Rio de Janeiro) e estabelecemos essa parceria. A Polícia Civil detém o inquérito e a PF está colaborando com sua inteligência e investigação. Há uma visão clara de que se trata de uma execução e não de um crime patrimonial. Pela própria dinâmica isso fica bem evidenciado”, afirmou o ministro. O caso ocorreu na madrugada desta quinta-feira, 5. As vítimas estavam no quiosque quando foram surpreendidas por criminosos armados, vestidos de preto, que pararam o carro em frente ao estabelecimento e efetuaram os disparos. Três morreram: Marcos Andrade Corsato, de 62 anos, Perseu Ribeiro Almeida, 33, e Diego Ralf Bomfim, 35. Este último é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Daniel Sonnewend Proença, 32, levou mais de três tiros, mas sobreviveu e está no Hospital Municipal Lourenço Jorge. Ele deve ser transferido para uma unidade particular.
Segundo o ministro, a polícia trabalha com duas ou três hipóteses. Dino não deu detalhes sobre quais são as linhas percorridas pelos investigadores, mas adiantou que há indicações “que pode conduzir a configuração da materialidade da autoria do delito”. “Há duas ou três linhas de investigação que estão sendo percorridas. Estão firmes junto com a Polícia Civil na convicção que vão elucidar esse crime. Há indicações que podem conduzir a configuração da materialidade da autoria do delito. Não podemos adiantar investigações. Esse e outros crimes estão sendo investigados. Jamais banalizamos a perda da vida humana”, concluiu.
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