Médicos mortos no RJ: Governador promete ‘pronta resposta’, e delegado defende integração de polícias

Um dos assassinados é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP); autoridades trabalham com a hipótese de execução, mas não descartam a possibilidade de as vítimas terem sido confundidas

  • Por Jovem Pan
  • 05/10/2023 15h08 - Atualizado em 05/10/2023 15h15
Reprodução/Câmera de Segurança Câmera de segurança flagra momento de crime no Rio Ataque aconteceu em quiosque na Barra da Tijuca

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, prometeu uma rápida solução para o caso dos médicos assassinados em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense, na madrugada desta quinta-feira. Marcos Andrade Corsato, de 62 anos, Perseu Ribeiro Almeida, 33, e Diego Ralf Bomfim, 35, foram assinados a tiros por criminosos que pararam o carro perto do estabelecimento, saíram e efetuaram os disparos. Daniel Sonnewend Proença, 32, estava como o grupo e também foi alvejado, mas não morreu. Ele foi internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge. “Acabei de conversar com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthuir Lira, e assumi o compromisso de dar uma pronta resposta sobre a autoria e motivação desse assassinato bárbaro, que tirou a vida de três médicos e feriu outro na Barra da Tijuca”, disse Castro.

Diego Ralf Bomfim, uma das vítimas fatais, era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) e cunhado do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ). O parentesco dele com dois parlamentares aumentou a repercussão do caso e, consequentemente, a cobrança por respostas. Foi criada uma força-tarefa com a Polícia Federal e as Polícias Civis do Rio de Janeiro e de São Paulo. “Em conversa com o ministro da Justiça, entendemos que teríamos que ter uma cooperação e integração [entre as polícias] para dar uma solução mais rápida a este bárbaro crime”, disse o delegado José Renato Torres, secretário de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro. As autoridades trabalham com a hipótese de execução, mas não descartam a possibilidade de as vítimas terem sido confundidas.

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