“Hoje o Brasil do bem está com a alma lavada”, afirma João Doria

  • Por Jovem Pan
  • 05/04/2018 21h29 - Atualizado em 05/04/2018 22h31
Elias Gomes/Jovem Pan Prefeito de São Paulo João Doria participou do Fórum JP Mitos e Fatos sobre Mobilidade Urbana

Nesta quinta-feira (5), o programa Os Pingos Nos Is contou com a participação do prefeito de São Paulo João Doria (PSDB), que falou sobre o decreto expedido pelo juiz Sérgio Moro para a prisão do ex-presidente Lula. Para o pré-candidato ao Governo do Estado, a justiça prevaleceu, obedecendo o sentimento de milhões de brasileiros.

“Não faria o menor sentido uma pessoa condenada, transitada em julgado como Luiz Inácio Lula da silva, continuar livre e faceiramente ainda fazer campanha pelo Brasil como candidato à Presidência da República, uma situação vergonhosa para o País e afrontosa para a justiça também. Portanto, cumpra-se a lei e que amanhã este facínora chamado Luiz Inácio Lula da Silva comece a cumprir sua sentença na prisão”, afirmou Doria.

Questionado sobre o que a prisão pode representar para o futuro do País, Dória foi categórico ao afirmar que a situação serve de alerta para os políticos e de esperança para os brasileiros: “A justiça é feita para todos. Se até o criminoso Luiz Inácio Lula da Silva, que, se sentindo como Deus, imaginava ser imune a justiça, vai preso, imagina aqueles que nunca se sentiram deuses e agora também terão que se submeter a justiça. Ela vale para todos, indistintamente. Você não pode desacreditar da política e da democracia. Eu sei que é difícil, eu reconheço, mas esse não é um bom sentimento, porque a democracia deve estabelecer um princípio claro, de que o poder legislativo, executivo e judiciário são forças, são alicerces. A medida que você depura e pune aqueles que surrupiaram a esperança dos brasileiros, e que fizeram o que fizeram, crimes como os que o PT, não só o Lula, mas o partido de maneira generalizada, cometeu contra o País, ajuda a resgatar um pouco mais a esperança e a certeza de que a democracia tem que ser preservada”.

Ao ser questionado sobre o que espera do ex-presidente, agora que a prisão foi decretada, Doria afirmou esperar um enfrentamento por parte de Lula, que  provavelmente utilizará do vitimismo para tentar culpabilizar outras instituições por sua situação e garantir uma sobrevida ao PT. Além disso, ressaltou que a situação pode abrir espaço para o “outro extremo”, trazendo um crescimento natural para a posição defendida por candidatos como Jair Bolsonaro (PSL), que representa a extrema-direita.

“As propostas que ele (Bolsonaro) defende são absolutamente extremadas. Não quero dizer que ele não tem direito de fazer essa defesa, mas não conjugo dessas teses e não acredito que este seja o melhor caminho para o Brasil. O melhor caminho é um programa liberal, de centro, que saiba respeita os alicerces democráticos do País. Por isso, saliento que não quero o voto de ninguém da esquerda. Agradeço, mas não quero. Não tenho nenhum desejo de conquistar o voto de um esquerdista, de um extremista, de alguém que tenha um pensamento similar ou idolatre o Lula. Não condeno quem faz a defesa de teses de esquerda ou direita, mas condeno quem defende criminoso. Quero distância dessa gente”, sacramentou o prefeito.

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