Imigrantes venezuelanos deixam Roraima em voo da Aeronáutica rumo a oito cidades brasileiras
Duzentas e vinte e seis venezuelanos serão transferidos de Boa Vista (RR) para outras oito cidades brasileiras até sábado (16). O processo de interiorização dos imigrantes, em funcionamento há um ano, iniciou a 24ª etapa nesta sexta-feira (15).
Receberão essas pessoas:
- Belo Horizonte (MG);
- Caxias do Sul (RS);
- Curitiba (PR);
- Goioerê (PR);
- Guarulhos (SP);
- Porto Alegre (RS);
- Rio de Janeiro (RJ); e
- São Paulo (SP).
Os voos serão feitos pela Força Aérea Brasileira. O primeiro foi marcado para esta manhã, com parada inicial em Curitiba, para o desembarque de 90 venezuelanos. Em Goioerê, ficarão 19 pessoas. No Rio Grande do Sul, serão 16 em Porto Alegre e sete em Caxias.
Depois, o avião segue para o Rio de Janeiro, onde desembarcam 32 pessoas – 21 delas ficarão em dois centros de acolhimento e 11, na casa de parentes. Os demais se deslocam, em voos distintos, para os aeroportos de Guarulhos e Belo Horizonte.
O estado de São Paulo será responsável pelo acolhimento de 24 venezuelanos – 18 na capital e seis em Guarulhos. Na capital mineira ficam 26 pessoas. Um grupo de 11 venezuelanos podem seguir até a cidade de Montes Claros, sem avião.
Amanhã, grupo de 12 pessoas sairá de Boa Vista (RR) rumo a Natal (RN). Da capital potiguar, irão para a cidade de Caicó. Em nota, o governo explica que, nesta fase de interiorização, a maioria dos transferidos é composta, majoritariamente, por famílias.
Operação Acolhida
Até o momento, no âmbito da Operação Acolhida, de articulação de ajuda humanitária a refugiados e imigrantes venezuelanos, 4.564 pessoas já deixaram os abrigos de Roraima para morar em 17 estados brasileiros. A operação reúne Forças Armadas, ministérios e entidades da sociedade civil, além da Organização das Nações Unidas (ONU).
O objetivo da operação é mitigar o impacto da chegada dos venezuelanos a Roraima e oferecer, em diversas áreas de atuação, subsídios para que os participantes do programa possam ser integrados às comunidades das cidade onde fixam moradia.
Em Boa Vista, as pessoas que aderem voluntariamente à estratégia de interiorização são registradas, documentadas e imunizadas, e também recebem informação sobre o acesso a serviços e assistência à saúde nas cidades de destino.
*Com informações da Agência Brasil
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