Incêndios consomem mais de 1,3 milhão de hectares do Pantanal em 2024
Atualmente, existem seis focos ativos, além de duas áreas que estão sob monitoramento constante; em Corumbá, rápida propagação do fogo exige esforços significativos
Nas últimas 24 horas, o Pantanal enfrentou uma devastadora onda de incêndios, que consumiu mais de 100 mil hectares, representando 8,7% do bioma. Desde o início de 2024, as queimadas já afetaram mais de 1,3 milhão de hectares, conforme dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da UFRJ. Um alerta de risco meteorológico para incêndios foi emitido para a Bacia do Alto Paraguai, com validade até o dia 10 de agosto. A situação na região é alarmante, com um risco extremo de incêndios de grandes proporções, dificultando o combate às chamas. Desde o início de agosto, imagens de incêndios e fumaça têm circulado amplamente nas redes sociais, especialmente no Estado do Mato Grosso do Sul. Atualmente, existem seis focos de incêndio ativos, além de duas áreas que estão sob monitoramento constante. Um dos focos em Corumbá tem exigido esforços significativos devido à rápida propagação do fogo.
Para enfrentar essa crise, uma força-tarefa composta por mais de 233 profissionais de diversas instituições, incluindo o Ministério do Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros e Força Nacional de Segurança Pública, foi mobilizada. A operação conta com um arsenal de 23 aeronaves, sete caminhões, seis embarcações e 44 caminhonetes, todos empenhados em controlar as chamas e minimizar os danos. Em um esforço para regulamentar o uso do fogo, foi sancionada no dia 31 de julho a Lei 14.944/2024. Essa nova legislação estabelece a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que define diretrizes para o uso de queimadas em áreas rurais e comunidades tradicionais. Além disso, a lei prevê sanções para aqueles que não cumprirem as normas estabelecidas.
Publicada por Felipe Cerqueira
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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