Irmã Dulce é canonizada pelo papa e se torna primeira santa brasileira
Após a canonização, Irmã passa a se chamar Santa Dulce dos Pobres; autoridades brasileiras compareceram à cerimônia
Conhecida popularmente como “Anjo Bom da Bahia” por seu trabalho social prestado aos mais pobres, principalmente no Estado, Irmã Dulce foi canonizada, na manhã deste domingo (13), pelo Papa Francisco. A cerimônia aconteceu às 10h35 (5h35 no horário de Brasília) na Praça de São Pedro, no Vaticano, e contou com a presença de cerca de 50 mil fiéis.
Após a canonização, Irmã Dulce passa a se chamar Santa Dulce dos Pobres. Ela é considerada a primeira santa brasileira já que, apesar de já existirem outras religiosas que atuaram no país e foram canonizadas pela Igreja Católica, Irmã Dulce é a primeira mulher nascida no Brasil que teve milagres reconhecidos.
Além dela, o Papa Francisco canonizou outros quatro beatos: o teólogo e cardeal inglês John Henry Newmann; a religiosa italiana Giuseppina Vannini; a religiosa indiana Mariam Thresia Chiramel Mankidiyan e a catequista suíça Margherita Bays.
“Em honra da Santíssima Trindade, pela exaltação da fé católica e para incremento da vida cristã, com autoridade de nosso senhor Jesus Cristo, os santos apóstolos Pedro e Paulo, depois de haver refletido longamente, ter invocado a ajuda divina e escutado o parecer de muitos irmãos do episcopado, declaramos e definimos santos os beatos: John Henry Newman, Giuseppina Vannini, Mariam Thresia Chiramel, Dulce Lopes Pontes e Marguerite Bauys”, disse o Papa, em latim.
Na cerimônia, estavam presentes autoridades brasileiras, como o vice-presidente, Hamilton Mourão; o governador da Bahia, Rui Costa; o prefeito de Salvador, ACM Neto; e os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre. O príncipe Charles, do Reino Unido, também estava no local, uma vez que um dos canonizados é britânico.
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