Isolamento cai e otimismo com melhora da pandemia sobe, revela Datafolha

Segundo a pesquisa, em 11 de agosto, o índice de brasileiros que se diziam em isolamento total era de 8%, outros 43% diziam evitar sair

  • Por Jovem Pan
  • 19/08/2020 15h06 - Atualizado em 19/08/2020 15h07
Luciano Claudino/Estadão Conteúdo Pessoas usam máscaras para se proteger do coronavírus em São Paulo

O Instituto Datafolha mostrou nesta quarta-feira, 19, que o número de brasileiros que afirmam estar em isolamento total vem caindo e chegou ao menor índice em agosto. A pesquisa foi feita por telefone com 2.065 brasileiros adultos entre 11 e 12 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais. De acordo com os dados, em 11 de agosto, data que o Brasil registrou 1.274 mortes por Covid-19, o índice de brasileiros que se diziam em isolamento total era de 8%, enquanto a taxa de pessoas que diziam evitar sair atingia 43%. Em 17 abril, quando 210 mortes foram registradas no país, eram 21% dos brasileiros que afirmavam estar em total isolamento por conta da pandemia – 50% diziam só sair de caso quando era extremamente necessário.

Os idosos, que fazem parte do grupo de risco da Covid-19, as mulheres e os mais pobres são os mais cuidadosos, revela a pesquisa – enquanto 11% dos que ganham até dois salários mínimos se disseram em isolamento total, esse índice cai para 2% entre os que ganham mais que dez salários. Na avaliação do otimismo em relação à situação do país com o vírus, na avaliação de 23 e 24 de junho, 28% dos brasileiros acreditavam que estava melhorando, 65% que estava piorando e 4% nem melhorando nem piorando. Na avaliação de 11 e 12 de agosto, o índica dos que acreditam que a situação está melhorando é de 46%, outros 43% acreditam que está piorando e 8% avaliam que não está melhorando nem piorando.

O Datafolha também revela que há diferença entre quem apoia ou não o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Cerca de 55% de seus críticos se dizem totalmente isolados ou que só saem de casa quando é inevitável, número que cai para 41% entre seus apoiadores. O otimismo em relação à atual situação é maior entre os homens (55%) – já 38% das mulheres ouvidas pela pesquisa acreditam que a situação está melhorando.

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