João Doria promete acionar STF caso Ministério da Saúde não reabilite leitos desativados em SP

Governador do estado com maior número de casos da doença criticou demora do governo federal de se posicionar sobre reabilitação de leitos no país

  • Por Jovem Pan
  • 08/02/2021 14h09
PAULO GUERETA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO - 28/01/2021 Governador de São Paulo afirma que mudança é temporária Governador de São Paulo prometeu judicializar pedidos por leitos

O governador de São Paulo, João Doria, afirmou nesta segunda-feira, 8, que espera uma resposta positiva do governo federal sobre o pedido de reabertura de leitos do Sistema Único de Saúde para tratar pessoas com Covid-19 no estado. Questionado pela Jovem Pan sobre a possibilidade de tomar uma atitude semelhante à do Consórcio da Amazônia, que exigiu a retomada dos leitos de forma urgente em uma carta, Doria lembrou que o governo do estado já denunciou a falta de leitos e disse que o Ministério da Saúde, teria solicitado verba adicional ao Ministério da Economia para poder disponibilizar as vagas. “Se não tivermos até o final do dia de hoje, conforme prometido, uma posição clara e objetiva do Ministério da Saúde em relação a São Paulo, espero que tenha a mesma posição em relação aos demais estados brasileiros, confirmando que voltará a habilitar os leitos de UTI que foram desabilitados em meio à pandemia, São Paulo judicializará essa medida imediatamente no Supremo Tribunal Federal. É um absurdo o Brasil enfrentando uma pandemia, mais de 230 mil óbitos, nós termos a desabilitação de leitos da UTI pelo Ministério da Saúde, que deveria se antecipar e manter os leitos disponíveis”, afirmou o governador.

Doria também criticou a demora do Governo Federal em fazer a suposta solicitação à pasta da Economia e reforçou a união dos estados brasileiros. “Hoje, exatamente neste momento, nós ainda não tivemos nenhum parecer do ministério dando alguma resposta formal aos vários ofícios que para lá foram enviados, e dessa maneira estaremos junto com outros secretários através do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, o Conaas, fazendo exatamente uma reiteração para o Ministério da Saúde no sentido de se colocar de uma forma definitiva, clara, no meio de uma pandemia que é devastadora tanto nas vidas quanto também no serviço de saúde de todo o país”, complementou o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn.

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