Jornal da Manhã recebe principais candidatos à Prefeitura de SP; confira

  • Por Jovem Pan
  • 17/09/2016 16h38
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Jovem Pan (esq. para dir.) Erundina

A Jovem Pan realiza uma sére de entrevistas com os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo*. 

Cada político teve 40 minutos para apresentar suas propostas e se defender de suas supostas fragilidades para comandar o Executivo da maior cidade do País nos próximos quatro anos. Confira como foi a participação de Fernando Haddad (PT), Marta Suplicy (PMDB), João Doria Jr. (PSDB), Major Olímpio (SD) e Luiza Erundina (PSOL).

*O candidato Celso Russomanno (PRB) completa a série de sabatinas nesta segunda (19).

Haddad

A despeito do alto nível de desaprovação na gestão da Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que concorre à reeleição, se diz “tranquilo” com o trabalho que fez nos quatro anos de mandato. “Reduzi 60% da dívida, sem dar calote e com recorde de investimentos (de R$ 17 bilhões)”, listou o prefeito, enfatizando que o que chama de “maior crise da história de São Paulo”.

Haddad discutiu com o comentarista Jovem Pan Marco Antonio Villa no começo de sua participação. Depois, o prefeito defendeu sua obra no transporte urbano (ciclovia, corredores e diminuição nas velocidades), na parceria com creches e na cracolândia. O petista também abordou o tema da atuação da GCM com moradores de ruas. Veja todos os detalhes da participação de Haddad AQUI.

Marta

Marta Suplicy (PMDB) adotou o mesmo tom de sua campanha e voltou a reconhecer erros de sua gestão à frente da capital de 2001 a 2004, como o da polêmica taxa de lixo no final do mandato. Marta admitiu que “talvez houvesse” soberba em sua postura anterior e afirmou que agora é “uma pessoa mais madura”. “Eu mudei, gente. Até eu fico mais surpresa de como mudei”. Sem entrar em detalhes, Marta disse ainda que “o plano pessoal ajudou a mudar muito”. E resume: “o amor faz milagres”.

Marta também prometeu contratar dois mil médicos, abaixar a taxa aos taxistas para aumentar a competição com o Uber e “criar 50 mil vagas em creches na cidade”. Veja todos os detalhes da participação da ex-prefeita AQUI.

Doria

João Doria Jr. (PSDB) não rejeita a imagem de empresário predominante sobre a de político. Ele usa essa caracterização para ganhar a simpatia dos que estão descontentes com a classe política (“até com certa dose de justiça”), em especial na periferia da capital, onde diz “gastar a sola do sapato” durante a campanha e garante ser “muito bem recebido”. “Não sou político, sou um administrador, sou empresário, sou gestor.”

Ele prometeu privatrizar o sambódromo do Anhembi, o autódromo de Interlagos e fazer uma concessão temporária do estádio do Pacaembu. Doria prometeu também “zerar” a fila de exames municipal logo no primeiro ano de governo e aumentar as concessões à iniciativa privada em diversas áreas, como na mobilidade. O tucano promete que pelos corredores passarão apenas com ônibus biarticulados e ar-condicionado. Veja todos os detalhes da paricipação de Doria AQUI.

Major Olímpio
Major Olímpio (SD) fez poucas promessas nos 40 minutos em que participou do Jornal da Manhã. Ele alega falta de verbas no município devido à crise econômica e foca boa parte de seu discurso na segurança pública, atribuição primária do governo do Estado, sob o qual a Polícia Militar está subordinada.

Tanto é a força de assuntos policialescos em seu DISCURSO , que a principal proposta vocalizada por Olímpio foi fortalecer a atuação da Guarda Civil Municipal (CGM), esta sim de responsabilidade do próximo prefeito. A lei 13.022, que regulamenta a ação da GCM, estabelece que as principais funções da guarda são patrulhamento preventivo e defesa do patrimônio público do município. Veja todos os detalhes da participação de Major olímpio AQUI.

Erundina

Quinta colocada nas pesquisas e a 16 dias das eleições, a candidata do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Luiza Erundina, acredita que pode reverter o quadro e ir ao segundo turno.

Erundina critica o chamado “voto útil”, em que se escolhe um candidato para evitar a ida de outro à segunda fase do pleito. “Uma disputa em dois turnos dá ao eleitor essa possibilidade de escolher (no primeiro) aquilo que melhor representa seus anseios, e se acerta depois no segundo turno”, disse. “O que é equivocado é você apostar no tal do voto útil”, opinou. Veja todos os detalhes da participação de Erundina AQUI.

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