Jovem de 22 anos morre vítima de meningite na Zona Norte de São Paulo

No total, a capital paulista contabiliza 58 casos de doença meningocócica neste ano, com 10 óbitos confirmados

  • Por Jovem Pan
  • 06/10/2022 15h59
Wikimedia meningite Doença meningocócica matou dez 10 pessoas na capital paulista, que registrou 58 casos, até o momento, em 2022

Um jovem de 22 anos morreu vítima da meningite na Zona Norte de São Paulo. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde do município. De acordo com a pasta, dois casos da doença foram registradas entre segunda-feira, 3, e terça-feira, 4. Um deles, era o do jovem que veio a óbito. O outro envolve uma mulher de 20 anos, na Zona Sul de São Paulo. Segundo a pasta, um exame laboratorial saíra dentro de cinco dias. O intuito  é saber o tipo de bactéria e se os dois casos são do mesmo sorogrupo. A Prefeitura, porém, ressaltou que ambos são casos isolados não havendo relação com um surto localizados na Vila Formosa e no Aricanduva. Por lá, foram registrados cinco casos de meningite meningocócica do tipo C, entre 16 de julho e 15 de setembro, com uma morte confirmada. A pasta considera surto quando há três ou mais casos do mesmo tipo durante 90 dias na mesma localidade. No total, São Paulo soma 58 casos de doença meningocócica neste ano, com 10 óbitos confirmados. Segundo o órgão, entre janeiro e setembro de 2019 foram 158 casos contabilizados, com 28 óbitos confirmados.

Vacinação

Como parte do calendário vacinal de rotina, a vacina contra a meningite meningocócica C deverá ser aplicada em bebês de 3, 5 e 12 meses. O imunizante da meningite ACWY é contemplado, atualmente, na faixa etária de 11 a 14 anos. A pasta destaca que a vacinação foi ampliada no dia 19 de setembro também para adolescentes de 13 a 14 anos, até junho de 2023 conforme definições do Programa Nacional de Imunizações. A secretaria esclarece que a vacina só é indicada para adultos somente em situações excepcionais, como a do surto. Exceto para profissionais da saúde, que podem ser vacinados mediante comprovante de vínculo empregatício em serviço da saúde em São Paulo e também: documento de Conselho de Classe, comprovante de profissão, certificado ou diploma. A pasta informou que a imunização desses profissionais está liberada até fevereiro do próximo ano.

 

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