Justiça acata recurso do MP e determina retorno de Abdelmassih à prisão
O desembargador José Raul Gavião de Almeida, da 6ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, acatou o pedido do promotor Luiz Marcelo Negrini, do Ministério Público de Taubaté, e decretou que o ex-médico Roger Abdelmassih cumpra o restante da pena em regime fechado. Desde 21 de junho, após decisão da juíza Sueli Zeraik, da 1ª Vara de Execuções Penais de Taubaté, Abdelmassih estava em prisão domiciliar e era monitorado por tornozeleira eletrônica.
A defesa do ex-médico, condenado a 181 anos de prisão por 48 estupros de 37 pacientes, alegou que ele estava com graves problemas de saúde. Por isso, não poderia continuar o tratamento na prisão. Em entrevista à Jovem Pan, o promotor Luiz Marcelo Negrini enfatizou que a decisão soava como um benefício a Abdelmassih.
De acordo com a Justiça, a perícia constatou que Abdelmassih é realmente “portador de doença coronariana grave”, o que não impede que o tratamento seja feito dentro da prisão. Também há evidências de que ele deixou de se medicar para obter o indulto humanitário. Ainda assim, terá que aguardar o julgamento do recurso em regime fechado.
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