Justiça aceita denúncia e torna réu policial que matou ex-tesoureiro do PT

Jorge Guaranho foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná pelo crime de homicídio duplamente qualificado, com o de agravamento de motivo fútil e por causar perigo comum

  • Por Jovem Pan
  • 20/07/2022 18h43 - Atualizado em 20/07/2022 18h59
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Reprodução/Redes Sociais policial atira contra guarda municipal em festa Imagens de uma câmera de segurança flagraram o policial penal federal Jorge Jose da Rocha Guaranho atirando em Marcelo Aloizio de Arruda depois de uma discussão durante a festa de 50 anos do petista

A Justiça do Paraná aceitou o pedido de denúncia do Ministério Público e tornou policial penal federal Jorge Guaranho como réu por homicídio duplamente qualificado, com o de agravamento de motivo fútil e por causar perigo comum. A ação ocorre após o agente de segurança invadir uma festa do ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda, e assassiná-lo a tiros em sua festa de aniversário que tinha o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como tema do evento. Em sua decisão, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, argumentou que há “presença de indícios suficientes de autoria e prova de materialidade do crime tipificado”. Mesmo internado – atingido por tiro após abrir fogo contra o petista -, seus representantes terão até 10 dias para apresentar a sua defesa. Caso condenado, Jorge Guaranho pode ter uma pena de até 30 anos de prisão.

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