Justiça do Rio converte prisão de anestesista que estuprou gestante em preventiva

Juíza destaca em sua decisão a gravidade do ato praticado por Giovanni Quintella Bezerra, que não se importou com a presença de outros profissionais no local para cometer o crime

  • Por Jovem Pan
  • 12/07/2022 20h51 - Atualizado em 12/07/2022 21h19
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Reprodução/Jovem Pan News Giovanni-Quintella-Bezerra-anestesista-estupro-rio-de-janeiro Giovanni Quintella Bezerra, anestesista que foi indiciado por estupro de vulnerável e vai ser denunciado pelo Ministério Público à Justiça

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu transformar nesta terça-feira, 12, a prisão do anestesista Giovanni Quintella Bezerra de flagrante em preventiva. A decisão da juíza Rachel Assad ocorre após audiência de custódia e, em sua decisão, a magistrada alegou que a conduta do profissional da saúde é grave, “extremamente acentuada” e que o réu não se importou com a presença de outros colegas no local para realizar o ato criminoso. “Tamanha era a ousadia e intenção do custodiado de satisfazer a lascívia, que praticava a conduta dentro de hospital, com a presença de toda a equipe médica, em meio a um procedimento cirúrgico”, destaca a juíza.

Rachel também pontuou a brutalidade e a crueldade da ação realizada por Giovanni, que marcou de maneira negativa um dos momentos mais importantes da vida da gestante. “Em um parto onde a mulher, além de anestesiada, dava luz ao seu filho. Portanto, o dia do nascimento de seu filho será marcado pelo trauma decorrente da brutal conduta por ele praticada, o que será recordado em todos os aniversários”, ressaltou. O médico também está sendo investigado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) e o profissional da saúde deve perder o seu registro após as investigações.

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