Justiça nega pedido de liberdade de Cristian Cravinhos

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou o pedido de liberdade de Cristian Cravinhos e o condenou a quatro anos e oito meses de prisão, além do pagamento de 23 dias-multa por corrupção ativa.
Cristian está preso desde 18 de abril de 2018, depois de tentar subornar policiais militares ao se envolver em uma briga de bar. A situação ocorreu enquanto ele cumpria sua condenação pelo assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen em regime aberto. A decisão foi expedida nesta quarta-feira, 12, de forma unânime pela 11ª Câmara de Direito Criminal, que também negou o pedido do Ministério Público para aumento da pena.
Em depoimento, os policiais envolvidos na tentativa de suborno informaram que Cristian Cravinhos tentou oferecer R$ 1 mil para não ser levado à delegacia, por medo de ter sua liberdade provisória revogada. Ele também teria afirmado que seu irmão Daniel poderia repassar mais R$ 2 mil aos agentes.
Na decisão proferida em outubro daquele mesmo ano, quando o caso tramitava em 1ª instância, a Justiça reforçava que Cravinhos havia sido flagrado a 100km do seu município, em “posse de munição de uso restrito” e “oferecimento de dinheiro para que policiais evitassem ato de ofício, caracterizando corrupção ativa”.
A sentença também negou a possibilidade de Justiça Gratuita, alegando que o réu “viajou quilômetros para esta cidade, numa motocicleta de alto valor, em posse de mil e quinhentos reais em espécie e de celular de padrão de consumo elevado”. De acordo com a sentença inicial, Cristian está condenado “até o longínquo ano de 2032”.
* Com Agência Estado.
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