A Força-tarefa da Lava Jato em São Paulo indiciou 33 pessoas por integrar um suposto esquema de cartel, além de fraudar licitações do trecho Sul do Rodoanel. Os membros do MPF sustentam que o grupo recebeu o aval de agentes públicos da Dersa, Emurb e da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras.
Entre os denunciados está o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, acusado de ser um dos operadores do PSDB. Além de funcionários das construtoras Andrade Gutierrez, Camargo Correa, Galvão Engenharia, Delta, Paulitec, entre outras.
A denúncia foi baseada no acordo de leniência da Odebrecht com o Cade de 2017. O esquema foi iniciado em 2004 e também se estendeu para outras sete obras da cidade de São Paulo, como nas avenidas Roberto Marinho, Chucri Zaidan, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Marginal Tietê e Jacu Pêssego e no córrego Ponte Baixa.