Lewandowski dá prazo de 72 horas para Anvisa se pronunciar sobre uso da Sputnik V na Bahia

Governo do estado da Bahia entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal para adquirir e usar de forma emergencial até 50 milhões de doses do imunizante russo

  • Por Jovem Pan
  • 20/01/2021 13h52 - Atualizado em 20/01/2021 16h12
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EFE/EPA/RDIF Frascos da vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V Vacina russa Sputnik V não teve uso emergencial aprovado no Brasil

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quarta-feira, 20, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se pronunciasse em um prazo de até 72 horas sobre o pedido feito pela Procuradoria Geral do Estado da Bahia para permitir que a vacina russa Sputnik V fosse adquirida e aplicada de forma emergencial no estado. O pedido foi feito no último sábado, 16, após a Anvisa rejeitar o pedido de uso emergencial da vacina por causa da falta de estudos sobre ela no país. No despacho, o ministro pede que, caso o pedido de autorização tenha sido recebido pela Anvisa, o órgão “esclareça qual o estágio em que se encontra a aprovação do referido imunizante, bem assim eventuais pendências a serem cumpridas pelo interessado”.

Também nesta quarta, o governador do estado nordestino, Rui Costa (PT), chamou o Governo Federal de “incapaz” na autorização e compra de outras vacinas e citou o exemplo da Argentina, que começou a campanha de vacinação no país com o imunizante russo “Apesar dos avanços da distribuição da CoronaVac na Bahia, ainda não tem doses da vacina suficientes nem mesmo para as primeiras quatro fases do plano de vacinação. Por isso estamos tentando, junto ao STF, autorização para a aquisição da vacina russa”, explicou. À Jovem Pan, a Anvisa afirmou que ainda não recebeu o pedido, mas garantiu que encaminhará as informações quando isso ocorrer.

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