Com atraso de insumo, Fiocruz diz que deve entregar vacinas de Oxford só em março
Fundação entregou ofício ao Ministério Público Federal informando que não recebeu o Ingrediente Farmacêutico Ativo, insumo que vem da China e já deveria ter chegado ao Brasil; ainda não há previsão de chegada do material
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela administração das vacinas da Universidade de Oxford/AstraZeneca no Brasil, informou ao Ministério Público Federal (MPF) nesta terça-feira, 19, que atrasará a entrega dos imunizantes prevista para fevereiro após não ter recebido um insumo necessário para a produção. Agora, a previsão é de que a entrega seja realizada apenas no mês de março. A informação foi confirmada pela Jovem Pan. Material essencial para o desenvolvimento das vacinas, o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) é importado da China e deveria ter chegado ao Brasil no mês de janeiro. Ainda não há previsão para que o envio do material seja concretizado.
A farmacêutica, que tinha previsão de entrega dos primeiros lotes entre os dias 8 e 12 de fevereiro, deve manter o compromisso de entregar 50 milhões de doses do imunizante de Oxford até o mês de abril, 100 milhões até julho e outras 110 milhões no segundo semestre de 2021. O uso emergencial da vacina foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último domingo, 17. Na ocasião, o órgão regulador também permitiu a aplicação da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan com tecnologia chinesa da farmacêutica Sinovac. Nesta segunda, todos os estados brasileiros já tinham iniciado a vacinação de profissionais de saúde com as doses do imunizante. A vacinação no Estado de São Paulo começou no último domingo – pouco após a aprovação da Anvisa.
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