Com atraso de insumo, Fiocruz diz que deve entregar vacinas de Oxford só em março

Fundação entregou ofício ao Ministério Público Federal informando que não recebeu o Ingrediente Farmacêutico Ativo, insumo que vem da China e já deveria ter chegado ao Brasil; ainda não há previsão de chegada do material

  • Por Jovem Pan
  • 19/01/2021 20h25 - Atualizado em 20/01/2021 00h32
EFE/EPA/OXFORD UNIVERSITY Dose de vacina em primeiro plano. Ao fundo, uma pessoa sendo vacinada Imunizante de Oxford será desenvolvido pela Fiocruz no Brasil

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela administração das vacinas da Universidade de Oxford/AstraZeneca no Brasil, informou ao Ministério Público Federal (MPF) nesta terça-feira, 19, que atrasará a entrega dos imunizantes prevista para fevereiro após não ter recebido um insumo necessário para a produção. Agora, a previsão é de que a entrega seja realizada apenas no mês de março. A informação foi confirmada pela Jovem Pan. Material essencial para o desenvolvimento das vacinas, o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) é importado da China e deveria ter chegado ao Brasil no mês de janeiro. Ainda não há previsão para que o envio do material seja concretizado.

A farmacêutica, que tinha previsão de entrega dos primeiros lotes entre os dias 8 e 12 de fevereiro, deve manter o compromisso de entregar 50 milhões de doses do imunizante de Oxford até o mês de abril, 100 milhões até julho e outras 110 milhões no segundo semestre de 2021. O uso emergencial da vacina foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último domingo, 17. Na ocasião, o órgão regulador também permitiu a aplicação da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan com tecnologia chinesa da farmacêutica Sinovac. Nesta segunda, todos os estados brasileiros já tinham iniciado a vacinação de profissionais de saúde com as doses do imunizante. A vacinação no Estado de São Paulo começou no último domingo – pouco após a aprovação da Anvisa.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.