Líder do DEM defende regras de votação da comissão do impeachment

  • Por Agência Câmara Notícias
  • 08/12/2015 21h14
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Luis Macedo / Câmara dos Deputados Deputado Mendonça Filho - DEM

O líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), rebateu há pouco as acusações do líder do governo, deputado José Guimarães (CE), de que houve ilegalidades no processo de eleição dos integrantes da comissão do impeachment.

Citando trechos da Constituição Federal, da Lei do Impeachment e do Regimento da Câmara, Mendonça Filho destacou a previsão de que haja eleição, inclusive secreta, nesse caso. “É uma eleição que está respaldada no regimento, em dois artigos, e na lei que trata dos crimes de reponsabilidade. Eleição se dá pelo voto secreto, para impedir a barganha, a pressão, a compra e a intimidação, por parte do governo, que tem máquina para intimidar”, disse.

Segundo Mendonça Filho, a dissidência observada na chapa 2, que venceu a eleição, não surgiu na oposição e sim da iniciativa do governo de tentar indicar, por meio de líderes, apenas parlamentares favoráveis à presidente Dilma Rousseff, desrespeitando as divergências internas dos partidos.

“Essa dissidência surgiu quando ministros chamaram líderes para querer saber quais eram as indicações de cada partido e para fazer com que esta comissão não fosse representativa dos partidos, mas uma comissão especial chapa branca, querendo sufocar as vozes das ruas e acabar com o impeachment na calada da noite”, disse Mendonça Filho.

Por fim, o líder do DEM disse que o PT não tem autoridade moral para criticar o pedido de impeachment, uma vez que já defendeu o afastamento dos ex-presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. “E agora vem falar em golpe? Golpe é o que fizeram nas eleições passadas”, provocou.

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