Lula critica ausência de Tarcísio na Favela do Moinho: ‘Foi convidado e não veio’

Presidente criticou a atuação do Executivo de São Paulo no episódio da tentativa de retirada das famílias do local e prometeu que, a partir de agora, moradores da comunidade ‘estão sob os cuidados do governo federal’

  • Por Jovem Pan
  • 26/06/2025 17h51 - Atualizado em 26/06/2025 17h52
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WAGNER ORIGENES/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO SP - LULA/SP/FAVELA DO MOINHO - POLÍTICA - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa da cerimônia de anúncio da Solução Habitacional para a Favela do Moinho, na zona central de São Paulo, nesta quinta-feira, 26. A Favela do Moinho é uma ocupação onde vivem atualmente cerca de 900 famílias. Um acordo firmado com o governo de São Paulo prevê que cada núcleo familiar tenha direito a escolher um imóvel de até R$ 250 mil. Todas as famílias com renda de até R$ 4.700 mensais serão contempladas. Foto: WAGNER ORIGENES/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Presidente Lula durante reunião com  Tarcísio de Freitas, no Palácio do Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante visita a São Paulo nesta quinta-feira (26). Lula reclamou da ausência do chefe do Executivo paulista em um evento na Favela do Moinho. As declarações foram dadas durante lançamento de uma ação habitacional voltada para as quase 900 famílias que vivem no local, na região central de São Paulo. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o governo federal e a gestão estadual. Apesar disso, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não esteve presente no evento. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, ele tinha outra agenda, a entrega de 120 apartamentos em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

“O governador foi convidado para vir aqui. Se ele não veio aqui, parece que ele tem um compromisso em São Bernardo, mas ele foi convidado. Todo lugar que eu vou eu convido o governador. Só quero que vocês saibam: agora vocês estão sob os cuidados do governo federal e nós vamos respeitar vocês”. No mesmo evento, ele também criticou a atuação do governo de São Paulo no episódio da tentativa de retirada das famílias do local

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“Há muito tempo eu sei como o povo pobre é tratado nesse país. Vocês viram aqui que foi assinada uma portaria pela ministra Esther (Dweck). Essa portaria não é fazendo ainda a cessão do terreno para o governo do Estado. Pois se a gente fizer a cessão e eles tiverem que ocupar isso aqui amanhã eles vão utilizar outra vez a polícia, e vão tentar enxotar vocês sem vocês conseguirem o que vocês quiserem”, criticou.

*Com informações do Estadão Conteúdo 

 

 

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