Magistrados e políticos são pegos pela reforma, diz Mansueto

  • Por Estadão Conteúdo
  • 11/12/2017 13h01
Marcelo Camargo/Agência Brasil Marcelo Camargo/Agência Brasil Segundo Mansueto, não existe nenhuma alternativa de reforma da Previdência que proteja mais os pobres do que a proposta atual

Numa nova ofensiva de mobilização em defesa da votação da reforma da Previdência, o secretário de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, usou a rede Twitter para mostrar que os magistrados e políticos serão “pegos” pela proposta.

“Não sabia disso? Militar vem depois por meio de projeto de lei que exige apenas maioria simples”, postou o secretário.

Segundo Mansueto, não existe nenhuma alternativa de reforma da Previdência que proteja mais os pobres do que a proposta atual.

O secretário destacou que a idade média de aposentadoria no Brasil por tempo de contribuição é de 54,7 anos. Mas os trabalhadores de baixa renda que não conseguem contribuir por 35 anos se aposentam por idade: 65 anos homens e 60 anos mulheres nos centros urbanos.

Mansueto ressaltou que a proposta de reforma da Previdência não muda em nada as regras para aposentadoria rural, Benefício de Prestação Continuada (BCP), e aposentadoria por idade com tempo de contribuição de 15 anos. “Não muda nada a regra para os pobres e trabalhadores de baixa renda”, disse o secretário em um dos seus posts.

O secretário apresentou números que mostram que a população com 65 anos ou mais crescerá 262,7% de 2015 até 2060. “Precisamos ou não de reforma da Previdência?”, questionou o secretário.

Ele lembrou que a dívida publica brasileira está em 78% do Produto Interno Bruto (PIB), patamar muito acima dos países emergentes como o Brasil. Nesses países, a média é de 47% do PIB “Por isso temos que fazer ajuste fiscal”, disse.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.