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Maia: denúncia contra Temer será votada “com certeza” até dia 23 de outubro

BRA109. BRASILIA (BRASIL), 06/07/2017.- El presidente de Brasil, Michel Temer, participa hoy, jueves 6 de julio de 2017, en una ceremonia de anuncio de nuevas vacantes del fondo de financiamiento estudiantil (FIES), en Brasilia (Brasil). Temer, cercado por acusaciones de corrupción, afirmó hoy que hay "intentos" de impedir la "armonía" entre los poderes de la Nación y que existen "autoridades que se creen iluminadas por una centella divina". EFE/Joédson Alves

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 28, que a votação no plenário da denúncia contra o presidente Michel Temer acontecerá até o dia 23. “Até o dia 22, 23, ela vai estar votada, com certeza”, afirmou, na saída de uma reunião que teve com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.

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A tramitação da denúncia contra Temer será feita com a dos chefes da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, de acordo com o que foi decidido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O presidente, Padilha e Franco são alguns dos denunciados por participar de suposta organização criminosa que incluiria outros peemedebistas – Eduardo Cunha (RJ), Henrique Eduardo Alves (RN), Geddel Vieira Lima (BA) e Rodrigo Rocha Loures (PA).

Temer foi acusado também de obstrução de Justiça. A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que ele incentivou o empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, a pagar para calar o doleiro Lúcio Funaro – que, posteriormente, fez delação e admitiu operar propinas para o grupo do partido na Câmara.

Também nesta quinta-feira, o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), admitiu que a votação da denúncia na comissão pode ocorrer após o feriado prolongado do Dia de Nossa Senhora Aparecida, 12. “Isso vai depender muito da defesa apresentada. Esse tempo é variável. Acredito que, logo após o feriado, podemos encerrar essa questão na CCJ”, afirmou.

Pacheco também deixou em aberto a possibilidade de indicar ainda nesta quinta o relator do pedido da PGR. O presidente da CCJ revelou que fez apenas sondagens e negou convites formais até o momento. Pacheco admitiu dificuldades em escolher o relator. “As dificuldades atuais são especialmente em relação à posição dos partidos que não desejam a indicação de seus quadros, mas tenho abstraído essa questão”, declarou.

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