Mais um trecho de ciclovia desaba na orla da zona oeste do Rio
A força das águas provocaram o desabamento na manhã de hoje (9) de mais um trecho do calçadão construído na Praia da Macumba, na zona oeste do Rio de Janeiro, desmoronando a ciclovia situada sob a calçada.
Está é a terceira vez que cai o trecho do calçadão da Praia da Macumba, localizado no Recreio dos Bandeirantes. Na primeira vez, em 4 de outubro deste ano, o mar estava de ressaca e o desabamento, que também afetou a ciclovia da região, chegou a ferir sem gravidade uma pessoa que passava pelo local.
O segundo desabamento ocorreu no último dia 15 de setembro, ocasião em que as condições do mar eram normais e não havia ressaca. Moradores, no entanto, admitem que o calçadão da Praia da Macumba, construído há mais de 15 anos, vem enfrentando problemas há algum tempo.
Os desabamentos do calçadão que veem ocorrendo com relativa frequência quase um ano e meio depois que – às vésperas dos Jogos Olímpicos Rio 2016 – um trecho da Ciclovia Tim Maia, desabou matando duas pessoas.
Ciclovia Tim Maia
Inaugurada a menos de quatro meses da tragédia, no dia 17 de janeiro, a obra havia custado aos cofres públicos R$ 44 milhões. Apesar do elevado custo desembolsado pela prefeitura da cidade, a obra não resistiu à ressaca que atingiu a orla e cujas ondas atingiram o chamado Costão do Vidigal, derrubaram um trecho de cerca de 20 metros de ciclovias tragando duas pessoas – inclusive um ciclista que aproveitava o domingo de sol para a prática do seu esporte preferido.
Identificado como Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos, era morador de Ipanema, na zona sul do Rio e deixou mulher e um filho de 15 anos. Segundo frequentadores e motoristas que passavam pelo local no momento da tragédia, ele foi atingido por uma forte onda que, além de destruir o local, também quebrou o parabrisa de um ônibus que trafegava pela Avenida Niemeyer.
Na ocasião, tanto o secretário Executivo de Governo, Pedro Paulo Carvalho, como o prefeito à época Eduardo Paes classificou o acidente com imperdoável. “É imperdoável o que aconteceu, já determinei a apuração imediata dos fatos, e estou voltando para o Brasil para acompanhar de perto”, disse o prefeito, que encontrava-se fora do país.
Com o desabamento da manhã de hoje, já chega a cerca de 300 metros o trecho do calçadão e da ciclovia da Praia da Macumba, que desmoronou com a força das águas e teve que ser interditado pela prefeitura.
No desabamento do dia 4 de outubro, o próprio secretário de Conservação e Meio Ambiente do município, Rubens Teixeira, admitiu que a obra foi malfeita e que desde meados de setembro técnicos da prefeitura estudam a melhor solução para refazer o calçadão.
Segundo ele, “a estrutura não foi estaqueada e não foi considerado o efeito das ondas tirando areia e descalçando o muro. Em alguns trechos o muro ficou, mas a areia foi retirada pela maré. Houve falha na execução. Estamos em reuniões com a Geo-Rio, Rio Águas e Coppe para buscar uma solução para a obra”.
O secretário admitiu que a obra com menos de 15 anos de construção vem apresentando problemas há anos. Procurada pela Agência Brasil em face deste último desabamento, a Secretaria de Conservação e Meio Ambiente, em nota, disse que enviará uma equipe ao local “para avaliar os novos danos e reforçar o isolamento da área atingida”.
“Ressaltamos a importância de os frequentadores respeitarem os limites de interdição, para evitar acidentes. Um grupo de estudos da Seconserma, em parceria com a Rio Águas e a Geo Rio finalizará esta semana estudo que definirá a maneira mais adequada de recompor o trecho atingido”, explica a nota.
A força das águas provocaram o desabamento na manhã de hoje (9) de mais um trecho do calçadão construído na Praia da Macumba, na zona oeste do Rio de Janeiro, desmoronando a ciclovia situada sob a calçada.
Está é a terceira vez que cai o trecho do calçadão da Praia da Macumba, localizado no Recreio dos Bandeirantes. Na primeira vez, em 4 de outubro deste ano, o mar estava de ressaca e o desabamento, que também afetou a ciclovia da região, chegou a ferir sem gravidade uma pessoa que passava pelo local.
O segundo desabamento ocorreu no último dia 15 de setembro, ocasião em que as condições do mar eram normais e não havia ressaca. Moradores, no entanto, admitem que o calçadão da Praia da Macumba, construído há mais de 15 anos, vem enfrentando problemas há algum tempo.
Os desabamentos do calçadão que veem ocorrendo com relativa frequência quase um ano e meio depois que – às vésperas dos Jogos Olímpicos Rio 2016 – um trecho da Ciclovia Tim Maia, desabou matando duas pessoas.
Ciclovia Tim Maia
Inaugurada a menos de quatro meses da tragédia, no dia 17 de janeiro, a obra havia custado aos cofres públicos R$ 44 milhões. Apesar do elevado custo desembolsado pela prefeitura da cidade, a obra não resistiu à ressaca que atingiu a orla e cujas ondas atingiram o chamado Costão do Vidigal, derrubaram um trecho de cerca de 20 metros de ciclovias tragando duas pessoas – inclusive um ciclista que aproveitava o domingo de sol para a prática do seu esporte preferido.
Identificado como Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos, era morador de Ipanema, na zona sul do Rio e deixou mulher e um filho de 15 anos. Segundo frequentadores e motoristas que passavam pelo local no momento da tragédia, ele foi atingido por uma forte onda que, além de destruir o local, também quebrou o parabrisa de um ônibus que trafegava pela Avenida Niemeyer.
Na ocasião, tanto o secretário Executivo de Governo, Pedro Paulo Carvalho, como o prefeito à época Eduardo Paes classificou o acidente com imperdoável. “É imperdoável o que aconteceu, já determinei a apuração imediata dos fatos, e estou voltando para o Brasil para acompanhar de perto”, disse o prefeito, que encontrava-se fora do país.
Com o desabamento da manhã de hoje, já chega a cerca de 300 metros o trecho do calçadão e da ciclovia da Praia da Macumba, que desmoronou com a força das águas e teve que ser interditado pela prefeitura.
No desabamento do dia 4 de outubro, o próprio secretário de Conservação e Meio Ambiente do município, Rubens Teixeira, admitiu que a obra foi malfeita e que desde meados de setembro técnicos da prefeitura estudam a melhor solução para refazer o calçadão.
Segundo ele, “a estrutura não foi estaqueada e não foi considerado o efeito das ondas tirando areia e descalçando o muro. Em alguns trechos o muro ficou, mas a areia foi retirada pela maré. Houve falha na execução. Estamos em reuniões com a Geo-Rio, Rio Águas e Coppe para buscar uma solução para a obra”.
O secretário admitiu que a obra com menos de 15 anos de construção vem apresentando problemas há anos. Procurada pela Agência Brasil em face deste último desabamento, a Secretaria de Conservação e Meio Ambiente, em nota, disse que enviará uma equipe ao local “para avaliar os novos danos e reforçar o isolamento da área atingida”.
“Ressaltamos a importância de os frequentadores respeitarem os limites de interdição, para evitar acidentes. Um grupo de estudos da Seconserma, em parceria com a Rio Águas e a Geo Rio finalizará esta semana estudo que definirá a maneira mais adequada de recompor o trecho atingido”, explica a nota.
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