Marinha instala gabinete de crise para tratar de navio encalhado no Maranhão

A embarcação está carregada com 300 mil toneladas de minério de ferro da Vale. A Marinha já confirmou que identificou dois vazamentos no navio, mas não informou quantidade ou o que está vazando no mar

  • Por Jovem Pan
  • 27/02/2020 14h19 - Atualizado em 27/02/2020 14h22
Rik Van Marle / Marinetraffic.com Embarcação carrega 300 mil toneladas de minério da Vale e encontra-se encalhada desde segunda-feira (24)

A Marinha do Brasil montou um Gabinete de Crise, na Capitania dos Portos do Maranhão; no comando do 4º Distrito Naval, em Belém; e no Comando de Operações Navais, no Rio de Janeiro, para tratar os possíveis danos ambientais oriundos do encalhe do navio Stellar Banner e dos planos de desencalhe e salvatagem para a retirada desta embarcação do local.

Nesta quinta-feira (27) foi realizada uma reunião entre os representantes das empresas envolvidas, membros do Gabinete de Crise e demais órgãos de fiscalização para discutir as ações para o desencalhe da embarcação de propriedade da empresa sul-coreana Polaris. O navio transporta minério de ferro e tinha como destino o porto de Qingdao, na China.

A embarcação mercante apresentou um problema nas proximidades da boia nº 1 no canal da Baía de São Marcos-MA, cerca de 32 milhas do Farol de Santana.

“O incidente ocorreu no dia 24, por volta das 21h30. Foram identificados dois vazamentos avante da embarcação. No momento, o navio encontra-se encalhado”, informou a Marinha, em nota.

A Vale, por meio de nota, disse que foi comunicada pelo operador do navio que a embarcação sofreu avaria na proa após deixar o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, já fora do canal de acesso ao porto. A nota diz ainda que, “por medida de precaução, os 20 tripulantes foram retirados com segurança da embarcação e que o comandante do navio adotou manobra de encalhe a cerca de 100 quilômetros da costa de São Luís.”

A Vale ressaltou que, como operadora portuária, “está atuando com suporte técnico-operacional, com o envio de rebocadores, e colaborando com as autoridades marítimas.” A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do ocorrido.

*Com informações da Agência Brasil

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