MEC disponibilizará internet a 400 mil alunos de universidades federais

Auxílio será para alunos em vulnerabilidade social com renda familiar até meio salário-mínimo

  • Por Jovem Pan
  • 17/08/2020 14h46
Wikimedia Commons Fachada do Ministério da Saúde Ministério da Educação

Alunos de universidades e institutos federais em situação de vulnerabilidade social receberão uma ajuda do Ministério da Educação (MEC) para assistir às aulas online. Segundo informou nessa segunda-feira, 17, o MEC vai disponibilizar o acesso à internet para 400 mil alunos com renda familiar inferior a meio salário-minimo, mas quer expandir para 900 mil alunos cuja renda familiar seja de até 1,5 salário-mínimo. O objetivo é melhorar o acesso desses alunos durante o período de isolamento social adotado para evitar a disseminação do novo coronavírus.

A medida foi em coletiva de imprensa online. O MEC tem como expectativa que o benefício abranja 797 municípios com campi de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e Institutos Federais (IF). Ao fazer o anúncio, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que a demora para se implementar a medida, após cinco meses de isolamento, se deve à burocracia interna do Estado. Aos alunos com renda familiar de até meio salário-mínimo serão disponibilizados bônus de dados móveis que serão gerenciados pela instituição de ensino. Eles terão validade de 90 dias e os créditos serão de 10 gigabytes a 40 gigabytes. Há também a possibilidade de fornecimento de pacotes de dados móveis por meio de chips pré-pagos, que terão validade de 30 dias e créditos de dados que variam de 5 gigabytes a 40 gigabytes. Ainda segundo o Ministério da Saúde, a solução encontrada “demonstra a viabilidade para um modelo de inclusão nos domicílios de alunos e professores em bandas larga fixa e móvel a partir de 2021”.

Escolas particulares acionam Justiça para retomarem atividades

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo – Sieesp anunciou na última sexta-feira, 15, que escolas particulares devem entrar na Justiça caso as aulas presenciais não sejam retomadas entre setembro e outubro após paralisação devido à pandemia do novo coronavírus. Apesar do alto número de casos e mortes de Covid-19 no Estado, a entidade considera que as escolas seguem os protocolos e que estão aptas ao retorno e também aponta que há “um jogo eleitoreiro” por parte dos municípios – porque os prefeitos estariam com medo de desagradar parte da população. A previsão do Governo do Estado é que as aulas retornem em 7 de outubro.

*Com Agência Brasil

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