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Militares do Exército são condenados por desvio de R$ 11 milhões do Instituto Militar de Engenharia

RJ - INTERVENÇÃO/RIO/BLINDADOS - GERAL - Cerimônia de entrega de seis veículos blindados feita pelo Exército para a Secretaria Estadual de Segurança, em cerimônia realizada no Palácio Duque de Caxias, no centro do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, 28. A medida é parte das ações da intervenção federal na segurança pública do estado. Os carros blindados servirão para reforçar a frota de operações das tropas de elite das polícias do Rio. O lote conta com três Urutus, blindados anfíbios e três "caveirões" que eram da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil. 28/03/2018 - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Cinco militares do Exército foram condenados na última segunda-feira, 22, por desvios de R$ 11 milhões de obras do Instituto Militar de Engenharia (IME), que fica no bairro da Urca, no Rio de Janeiro. As penas variam de 5 a 16 anos de reclusão.

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As investigações do Ministério Público Militar apontaram fraudes em um convênio firmado entre o IME e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Nos anos de 2004 e 2005, os militares atuaram administrativamente para desviar os recursos em um esquema que envolveu ainda empresas de fachada.

“Verificou-se que foram produzidos ilicitamente 88 processos licitatórios direcionados a determinado grupo de empresas, através de pagamentos antecipados, indevidos e sem a correspondente comprovação da execução dos serviços contratados, objetivando-se o efetivo desvio de recursos públicos”, esclarece a sentença.

Dois empresários também foram condenados no mesmo processo

Condenações

O coronel Paulo Roberto Dias Morales e o capitão Washington Luiz de Paulo foram condenados a 16 anos de reclusão. Já o coronel Cláudio Vinícius Costa Rodrigues, o coronel Ronald Vieira do Nascimento e o capitão Mário Vancler Augusto Geraldo foram sentenciados respectivamente a 11, 8 e 5 anos de reclusão.

Também foi imposta pena de 10 anos aos empresários Edson Lousa Filho e Marcelo Cavalheiro. Todos eles poderão recorrer em liberdade.

Na ação, movida em 2010, o MPM denunciava ainda outras oito pessoas. Duas delas morreram durante a tramitação do processo e uma teve seu nome excluído após obter um habeas corpus do Superior Tribunal Militar (STM). As outras cinco foram absolvidas.

*Com Agência Brasil

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