Ministério da Saúde anuncia quarta dose de vacina contra a Covid-19 para imunossuprimidos

Pasta recomendou que o reforço seja tomado quatro meses após a aplicação adicional ter sido administrada neste grupo

  • Por Jovem Pan
  • 20/12/2021 13h20 - Atualizado em 20/12/2021 13h23
EFE/EPA/HOTLI SIMANJUNTAK Crianças com mais de seis anos poderão ser vacinadas com CoronaVAc no Chile Indicação de quarta dose é válida para a população imunossuprimida com mais de 18 anos

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira, 20, uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 para a população imunossuprimida com mais de 18 anos. Em nota técnica, a pasta recomendou que o reforço seja tomado quatro meses após a aplicação da dose adicional neste grupo. “Uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses”, diz documento.

A nota também confirma o anúncio feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no último sábado, 18, de que o intervalo para aplicação da dose adicional foi reduzido de cinco para quatro meses em todo o Brasil. “Para ampliar a proteção contra a variante Ômicron vamos reduzir o intervalo de aplicação da 3ª dose de cinco para quatro meses. A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco. A portaria com a modificação será publicada na segunda-feira. Informem-se sobre o calendário vacinal de seu município e veja se já chegou a sua vez”, disse. Queiroga

Fazem parte do grupo de imunocomprometidos:

  • Imunodeficiência primária grave;
  • Quimioterapia para câncer;
  • Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras;
  • Pessoas vivendo com HIV/AIDS;
  • Uso de corticóides em doses ≥ 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥ 14 dias;
  • Uso de drogas modificadoras da resposta imune (vide tabela 1);
  • Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;
  • Pacientes em hemodiálise;
  • Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas;

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