Ministro da Educação diz que aulas devem voltar ‘em breve’, mas depende dos governos estaduais
Relatório da OCDE divulgado hoje indicou que a suspensão das atividades escolares deve causar impactos na economia mundial que podem durar até o final do século
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que as aulas presenciais devem retornar “em breve”. A decisão, contudo, depende também dos governos estaduais, lembrou. Nesta terça-feira (8), ele e outros ministros responderam perguntas da youtuber Esther Castilho. “As aulas devem voltar em breve, assim que tiver segurança”, disse. “Isso depende de cada governo também, estadual, mas logo logo vamos ter novidades aí, viu?”, comentou. Instituições de ensino foram obrigadas a paralisar as atividades presenciais por conta da pandemia do novo coronavírus. Relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado hoje indicou que a suspensão das atividades escolares por conta da pandemia deve causar impactos na economia mundial que podem durar até o final do século e pode levar a uma perda ao longo deste período de, na média, 1,5% na economia global. Ainda não há uma orientação oficial da pasta de Ribeiro sobre a retomada das aulas.
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, também assegurou durante a conversa com a youtuber que uma vacina para o vírus deve chegar para os brasileiros em janeiro do ano que vem. A garantia de uma vacina foi citada ainda por Marcelo Álvaro Antônio, chefe da pasta do Turismo. “A expectativa é que o próximo verão, com a vacina, seja o maior volume de turismo da história do turismo doméstico”, declarou. Segundo ele, o setor “vai voltar forte”. A economia também deve “decolar”, impulsionada pelo incentivo ao crédito, segundo a avaliação do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano. “A gente fez um dos maiores programas de crédito para o pequeno empresário da história do Brasil. Lançou há dois meses e vai até o final do ano decolar. Finalmente chegou crédito para o pequeno empresário”, disse.
*Com Estadão Conteúdo
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