Aulas de reforço em setembro serão laboratório para volta em outubro, diz secretário da Educação de SP

A partir desta terça-feira (8), escolas de regiões paulistas há pelo menos 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo poderão receber alunos para atividades como reforço e plantão de dúvidas

  • Por Jovem Pan
  • 07/09/2020 09h08 - Atualizado em 09/09/2020 08h45
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ROGÉRIO GALASSE/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Rossieli Soares é secretário da Educação de São Paulo

O secretário da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, disse, em entrevista ao Jornal da Manhã nesta segunda-feira (7), que as aulas presenciais de reforço em escolas paulistas, que começam a partir desta terça-feira (8), serão uma espécie de laboratório para a volta dos alunos no mês que vem. “Temos que chegar à conclusão durante setembro que é adequado reabrir em outubro”, afirmou Soares. Começando amanhã, as escolas de regiões que estejam na fase amarela do Plano São Paulo de reabertura há pelo menos 28 dias poderão voltar a receber estudantes para atividades específicas, como reforço, plantão de dúvidas e atividades esportivas e culturais.

Apesar do aval do governo estadual, o secretário ressaltou que cada cidade e cada escola vai decidir se de fato receberá alunos a partir de amanhã. “A escola tem que querer. A escola, o professor, os pais… É extremamente opcional”, explicou. “A gente vai começando aos poucos, com aqueles alunos que querem e aqueles professores que querem”, continuou Soares. As escolas que optarem pelo retorno poderão receber, no máximo, 20% dos alunos por dia. Na rede particular, a permissão sobe para 35%. “Vamos começar menor, adequando a este novo normal, para ter menos crianças e jovens na escola”, disse.

Ainda na entrevista, Rossieli Soares comentou a decisão do governo de São Paulo de disponibilizar 1 mil psicólogos para os alunos da rede pública de ensino. Na semana passada, o governador João Doria (PSDB) anunciou que os profissionais vão dar suporte, inicialmente, de forma online para alunos e professores. Eles vão se dividir entre várias escolas e irão auxiliar no desenho do plano de aulas. “Não temos condições de contratar um psicólogo para cada escola”, lamentou o secretário da Educação paulista.

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