Mocidade Alegre, Rosas de Ouro e Vai-Vai agitam o Sambódromo no segundo dia de desfiles em SP

Com samba político, Gaviões também cativou o público que estava no Anhembi; Águia de Ouro, Barroca Zona Sul e Império de Casa Verde foram as outras escolas do segundo dia

  • Por Jovem Pan
  • 24/04/2022 07h35 - Atualizado em 24/04/2022 10h08
VAN CAMPOS/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Mocidade Alegre Escola do Limão homenageou Clementina de Jesus

Depois das apresentações de sexta, 22, sete escolas de samba voltaram ao Sambódromo do Anhembi neste sábado, 23, para o segundo dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo. O destaque ficou por conta das duas maiores campeãs que desfilaram nesta noite: Vai-Vai e Mocidade Alegre. A escola do Bixiga foi a primeira a desfilar e animou o Anhembi em seu retorno ao Grupo Especial. Com forte apoio da arquibancada e um canto forte, a Vai-Vai fez um desfile seguro e não correu riscos. O principal problema da apresentação foram os confetes disparados durante o desfile, que fizeram com que os demais desfiles atrasassem. 

Bateria do Vai Vai

A Vai-Vai foi a primeira escola a se apresentar no segundo dia de desfiles | FOTO: ROBERTO SUNGI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Em seguida, veio a Gaviões da Fiel, que trouxe os problemas do Brasil, como desigualdade social e a questão indígena para a Avenida. Mesmo com o apoio da torcida e um samba com alto tom político, a agremiação não engrenou, mas fez um desfile seguro. Na sequência, a Mocidade Alegre homenageou Clementina de Jesus. Contando com carros alegóricos bem acabados, fantasias coloridas, bateria inspirada e canto forte, a escola deixou o Anhembi em êxtase quando ajoelhou durante o desfile. Ao fim da apresentação, a escola do Limão foi considerada pelas redes sociais como favorita ao título. 

Bateria da Mocidade Alegre

Bateria foi um dos destaques do desfile da Mocidade Alegre | FOTO: NEWTON MENEZES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Em busca do bicampeonato, a Águia de Ouro fez um desfile para falar sobre Oxalá e a intolerância religiosa. Apostando no canto da comunidade e em arranjos ousados da bateria, a escola também se destacou com a opção por substituir seu tradicional dourado pelo branco em alguns pontos do desfile. Homenageando Zé Pelintra, a Barroca Zona Sul foi a quinta escola a se apresentar. Foram feitas diversas homenagens à noite e a bateria foi um dos destaques positivos da agremiação. A escola fechou o desfile no limite do tempo permitido, evitando punições. 

Abre Alas da Águia de Ouro

Carro alegórico trouxe grande Águia branca | FOTO: VICTOR BERTOLUCI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Falando sobre rituais de cura, a Rosas de Ouro foi a penúltima escola a se apresentar na madrugada deste domingo, 24. A agremiação apostou em diversos arranjos envolvendo a bateria e as paradinhas funcionaram e mostraram a força do canto da escola. A Comissão de Frente chamou pessoas da plateia para participar da dinâmica e surpreendeu. A agremiação contou ainda com fantasias e carros alegóricos bem acabados, o que a credenciou como candidata ao título. Por fim, a Império de Casa Verde homenageou a comunicação no desfile que encerrou o carnaval. Um dos destaques foi a bateria, que abusou das bossas durante o desfile. Foram destacados diversos momentos importantes na construção da comunicação como conhecemos hoje.

Rosas de Ouro

Rosas de Ouro agitou o Anhembi ao falar sobre rituais de cura | FOTO: YURI MURAKAMI/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

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