Mortos em operação no Guarujá sobem para 13

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), mortes aconteceram após suspeitos confrontarem os policiais; foram apreendidos 20 kg de drogas e 11 armas

  • Por Jovem Pan
  • 01/08/2023 14h14 - Atualizado em 01/08/2023 14h46
TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO Operação Guarujá Corporação confirmou que imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos em curso e ficarão disponíveis para 'consulta irrestrita'

Subiu para 13 o número de mortos durante a Operação Escudo no Guarujá, no litoral paulista. A informação foi confirmada à Jovem Pan pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) nesta terça-feira, 1º. As ações na região começaram na última sexta-feira, 28, após o assassinato de um soldado da Rota, grupo de elite da Polícia Militar de São Paulo. As vítimas teriam entrado em confronto com os agentes de segurança durante a operação. Além das mortes, a SSP informou que 32 suspeitos foram presos e que 20,3 kg de drogas e 11 armas foram apreendidas. Em nota, a SSP informou que determinou que os casos sejam investigados pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos e pela Polícia Militar por meio de Inquérito Policial Militar (IPM). Além disso, a corporação confirmou que imagens das câmeras corporais fixadas nas fardas dos PMs serão anexadas aos inquéritos em curso e ficarão disponíveis para “consulta irrestrita pelo Ministério Público, Poder Judiciário e Corregedoria da PM”. Em entrevista ao Morning Show, da Jovem Pan News, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, disse na manhã desta terça que a narrativa de que houve tortura durante as ações da polícia é uma mentira.

Segundo o ouvidor da Polícia, Claudio Silva, organizações de defesa dos direitos humanos têm recebido “inúmeros relatos de brutalidade policial” relacionados à Operação Escudo. O Ministério Público de São Paulo designou três promotores da região para investigar a atuação da Polícia Militar no episódio. Os ministros Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e Silvio Almeida (Direitos Humanos) manifestaram preocupação com o elevado número de mortes na operação.

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