Ex-diretor da Abin diz que emitiu 33 alertas contra invasões ao governo

Cunha ressaltou que o plano de segurança estava a cargo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, mas que a inteligência da Abin atuou para ‘resguardar as instituições’

  • Por Brasília
  • 01/08/2023 12h40
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Reprodução/TV Senado Saulo Moura da Cunha Saulo Moura da Cunha presta depoimento à CPMI do 8 de Janeiro

O ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha disse que emitiu 33 alertas de inteligência entre os dias 2 e 8 de janeiro deste ano sobre o risco de invasão de prédios em Brasílila. Ele presta depoimento nesta terça-feira, 1, à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. “Em um desses alertas, nós falamos que houve detecção de risco de invasão e depredações de prédios. No próprio dia 8, nós falamos da presença de pessoas que diziam estar armadas. Posteriormente, enviamos a identificação de algumas pessoas. Em tempo real, a Abin produziu esses alertas”, afirmou. Cunha ressaltou que, embora o plano de segurança estivesse a cargo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, a inteligência da Abin atuou para resguardar as instituições. “A operação do dia 8 estava a cargo da secretaria de segurança, que dispõe de setor de inteligência, e para a qual também enviamos os alertas. Tivemos informações de que havia, entre os manifestantes, chamamentos para invasão de prédios e informamos”, ressaltou.

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