‘A política não apaga o bom combate que travamos juntos’, diz Mourão sobre morte de Bebianno

  • Por Jovem Pan
  • 14/03/2020 14h52 - Atualizado em 14/03/2020 15h19
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência foi coordenador da campanha de Jair Bolsonaro em 2018

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, lamentou a morte de Gustavo Bebianno. O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, de 56 anos, morreu neste sábado (14) em Teresópolis.

Mourão lembrou que Bebianno esteve desde o início na campanha que elegeu o presidente Jair Bolsonaro e disse que a política “não apaga o bom combate” que travaram juntos.

“Transmito meus pêsames à família de Gustavo Bebianno, que esteve conosco desde os primeiros momentos da campanha vitoriosa de Jair Bolsonaro. Eventualmente, a política nos afasta, mas não apaga o bom combate que travamos juntos”, escreveu o vice-presidente.

O deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP) também lamentou a morte de Bebianno e destacou seu papel importante na construção do governo.

“Vi Bebianno duas vezes na vida aqui em São Paulo durante a campanha. Inegavelmente, ele foi um dos braços fortes que ajudou Bolsonaro a ser presidente. Só por isso já valeu a pena a sua existência aqui na Terra. Aos familiares, os meus sentimentos e ao Bebianno descanse em paz.”

Segundo o presidente estadual do PSDB-RJ, Paulo Marinho, o ex-ministro estava em um sítio com seu filho quando se sentiu mal. Bebianno foi levado a um hospital da cidade, onde foi atendido pela equipe médica, mas sofreu um infarto fulminante e não resistiu.

Carreira política

O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência foi coordenador da campanha de Jair Bolsonaro em 2018. Ele se tornou presidente nacional do PSL quando Bolsonaro ingressou no partido.

Entretanto, ao assumir a Secretaria-Geral da Presidência, Bebianno alvo de críticas do filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ).

Após ser exonerado do cargo em fevereiro de 2019, Bebianno passou uma temporada nos Estados Unidos. Na volta ao Brasil, se aproximou de João Doria, para quem vinha prestando consultoria. Filiado ao PSDB, ele chegou a confirmar sua pré-candidatura a prefeitura do Rio de Janeiro no início do mês.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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