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Mulher é presa por suspeita de ter sido mandante de assassinato de PM em Paraisópolis

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa prendeu nesta segunda-feira (10) uma mulher suspeita de ter sido a mandante da morte da policial militar Juliane Duarte dos Santos.

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Eliane Cristina Oliveira, conhecida como “Neguinha”, atuaria no tráfico da favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo.

A PM desapareceu no início de agosto após ir a um bar na região. Ela foi encontrada morta com um tiro na cabeça dentro do porta-malas de um carro quatro dias depois.

A mulher presa nesta segunda teria sido uma das quatro responsáveis por torturar e matar a PM. “Neguinha” teve prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça. Ela prestou depoimento em 10 de agosto, pois seria a dona de um barraco onde investigadores, na época do crime, encontraram quatro armas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública afirmou em nota, “o caso está em investigação pelo DHPP e mais detalhes não serão passados, pois o inquérito encontra-se em segredo de Justiça”.

Até o momento, dois suspeitos estão presos temporariamente. Um é Felipe Oliveira da Silva, que aparece nas imagens de câmeras de segurança dirigindo a moto da PM. em depoimento, ele disse que aceitou levar a moto para longe de Paraisópolis, mas disse ser inocente.

O outro é Everaldo da Silva Félix, conhecido como “Sem Fronteira”, que estaria relacionado ao tráfico de drogas.

O caso

No dia 1º de agosto, Juliane dos Santos foi a Paraisópolis comemorar o nascimento de um bebê de amigos, e a celebração continuou em um bar. Segundo testemunhas, quando voltou do banheiro, ela ouviu a reclamação de que um celular havia sumido. Neste momento, Juliane Duarte teria tirado a arma da cintura, se identificado como policial e dito que ninguém sairia do bar até que aparelho reaparecesse.

Cerca de 40 minutos depois, ainda de acordo com testemunhas, quatro homens invadiram o local, balearam a policial duas vezes e a levaram. Desde então não havia notícia do paradeiro da militar.

Juliane era de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, trabalhava na Polícia Militar havia dois anos e estava de férias quando foi assassinada.

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